Pode parecer simples, mas é fundamental que crianças convivam com crianças. Depois de um período pandêmico, em que as famílias se isolaram e mantiveram os pequenos sob mais cuidados, o retorno para a sala de aula é um desafio. Na Educação Infantil do Colégio Satc isso é trabalhado com carinho.

“As crianças precisam conviver com seus pares, da mesma idade, com características semelhantes. Porque é ali que elas irão aprender a dividir, a respeitar, a ganhar ou perder”, pondera a coordenadora da Educação Infantil da Satc, professora Luciana Peruch Ferreira.

O início do ano entre as turminhas do Infantil foi assim, de acolher, entender cada um dos pequenos que estavam se adaptando a essa nova fase e, principalmente, de brincar. De forma lúdica, eles vão ingressando no universo do conhecimento. “O Infantil é bem flexível. Como não há uma apostila, as professoras desenvolvem um planejamento mensal para realizar os projetos com cada uma das turmas”, explica a coordenadora.

O fato de não ter apostila torna ainda mais desafiador o trabalho das educadoras. Elas seguem as diretrizes estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Infantil. Ali estão determinados os seis direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.

“Nossas professoras são curiosas, investigativas. Elas ouvem muito o que as crianças trazem e, a partir disso, conseguem desenvolver aulas lúdicas e ricas de conhecimento”, pondera Luciana.

Na próxima sexta-feira (17), as turminhas vão participar de uma atividade para conhecer o nome de turma. Será por ele que os alunos do Infantil III, Infantil IV e Infantil V passarão a ser chamados. E é por meio desse nome que as professoras também vão desenvolver projetos especiais. “Tudo está conectado. O nome da turma vai direcionar para novas descobertas”, afirma Luciana.

Nova coordenação em 2023 na educação infantil

A professora Luciana já é veterana na área da Educação Infantil. Ela chegou no Colégio Satc em 2023, mas possui vasta experiência. Desde quando iniciou como bolsista, há 25 anos, sentiu que esse seria o seu caminho.

Nos últimos 16 anos, se dedicou a ensinar e aprender com as crianças no infantil. “Acredito que nosso desafio é equilibrar entre o cuidar e o ensinar. As famílias esperam que as crianças sejam cuidadas, então precisamos alinhar com o ensino”, pondera.