Unir esforços para que os estudos sobre a captura de carbono avancem. Assim, pesquisadores do National Energy Technological Laboratory (NETL) (a sigla em inglês para o Departamento de Energia dos Estados Unidos) se unem novamente aos do Centro Tecnológico Satc (CTSatc) para trocar experiências sobre o tema.

A parceria iniciou em 2007, quando a Satc começou a montar o seu programa de capacitação de gaseificação. De lá para cá, pesquisadores norte-americanos já vieram para o Brasil e as equipes da Satc também foram se aperfeiçoar. Sempre com o foco em trocar experiências sobre a captura de CO2, apresentar dados e se capacitar.

“Essa parceria acelerou muito a pesquisa na captura de CO2 e indiretamente na produção da zeólita a partir da cinza do carvão. Temos previsto diversas atividades de curto prazo para validação dos estudos, tanto realizados aqui por nós, na Satc, quanto os estudos feitos nos EUA”, afirmou o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da Satc, Luciano Bilessimo.

O projeto de captura de carbono, desenvolvido em Criciúma, já é conhecido dos pesquisadores do NETL. “Eles querem tentar utilizar nossa tecnologia, aplicada com a planta-piloto, nos estudos que estão fazendo”, informou o pesquisador da Satc, Thiago Fernandes de Aquino.

Outro ponto que também gera a troca de experiências é a pesquisa por terras raras a partir da drenagem ácida de minas e das cinzas do carvão mineral. As terras raras são elementos químicos que possuem valor econômico elevado. “São estudos em fase inicial, mas acredito que com a parceria com o NETL poderemos avançar muito”, afirmou Aquino. No último encontro entre os pesquisadores, realizado no mês de outubro, foi possível verificar que os dados das pesquisas de Criciúma são positivos.