Quando falamos de um sistema de educação que atende o indivíduo independentemente de sua condição, favorecendo o manejo da aprendizagem e alternativas para sua aquisição, nos deparamos com um cenário de dúvidas e recebimentos por parte dos educadores quando se deparam com um aluno deficiente. O primeiro questionamento é: Como vou lidar com ele? Assim, são criadas as incertezas da prática de adaptação do currículo e de como realizar um trato pedagógico eficaz com esse aluno, de maneira que ele não seja excluído, mas inserido no meio do contexto de sala de aula.

Precisamos realizar uma reflexão sobre o processo de inclusão e como devemos realizá-lo no meio educacional, sempre pensando no papel do professor nessa jornada inclusiva, adicionalmente com toda a comunidade escolar. Entretanto, não podemos retomar a inclusão apenas à ação de colocar o indivíduo com deficiência no mesmo espaço daqueles que não têm deficiência, pois dessa maneira não estamos sendo inclusivos.

Precisamos tornar os atuantes na prática do conhecimento e entender que o sujeito com deficiência pode ser estimulado ao desenvolvimento de alguma área do conhecimento, pois, como qualquer pessoa, tem a possibilidade de se destacar em uma área de maior interesse. Este indivíduo tem a possibilidade de se desenvolver.

Por isso, temos estudos na área da neurociência e legislações que garantem o acesso ao currículo escolar, bem como a diferença de adaptação e flexibilização curricular. É importante que esse pleito seja realizado nas instituições com seu corpo docente, preparando-os para realizá-los com leveza e desmistificar o trato com a Educação Inclusiva.

Falar de inclusão todos nós podemos fazer, mas sempre surge uma grande dúvida:

Será que estamos no caminho para a inclusão acontecer? Será que as práticas pedagógicas são acessíveis?