Cada vez mais, as mulheres conquistam seus lugares na sociedade, e no âmbito educacional não é diferente. Para promover reflexões sobre a importância do protagonismo feminino, o Colégio Satc promove nesta semana uma série de atividades em alusão ao Dia Internacional da Mulher (8). A programação iniciou com uma mesa redonda sobre políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres.  

Com mediação da socióloga Rosiane Albuquerque, a mesa redonda foi composta pela professora de História e mestra, Andressa de Oliveira, com a participação da professora de Artes, Andreza de Oliveira, e da psicóloga Joseane Nazário, ambas integrantes do Projeto Adinkras-Sankofa – Grupo de apoio às mulheres vítimas de violência do município de Forquilhinha.

A professora de História destacou que a data é comemorativa, mas que não se pode esquecer de todas as mulheres que batalharam – e lutam até hoje – para garantir o direito a igualdade de gênero. “Estamos falando no plural. Não é apenas uma mulher. Somos todas nós. Nós somos marcadas por diversidades culturais que devem ser respeitadas, mas sempre respeitando o direito da mulher de ser mulher”, ressaltou.

O colégio ainda promoveu um recreio cultural para valorizar o talento feminino das alunas e dar espaço para elas se expressarem através da música. O evento foi embalado pelas vozes das alunas Maria Julia, Julia Marques e Izabelli Scussel.

Mulheres no mercado de trabalho

O espaço delas no mercado de trabalho também ganha destaque na semana especial da mulher do Colégio Satc. Isabel Feijó, Mara Rejane e Kamili Guimarães, mulheres que atuam em diferentes áreas profissionais, estarão contando suas histórias para os alunos e palestrando sobre empreendedorismo, motivação e perseverança feminina.

Para a coordenadora dos ensinos médio e técnico do Colégio Satc, Adriana Just Schmidt, introduzir discussões sobre violência contra mulher, valorização feminina e o espaço delas no mercado de trabalho são importantes para que os alunos levantem a bandeira do respeito desde cedo.

“Buscamos fazer uma sensibilização porque quando falamos sobre violência contra mulher não é só a violência física. É o assédio moral, as brincadeiras sexistas, o preconceito com a menina porque ela está fazendo determinado curso técnico… E esse tipo de ação pode resultar em grandes consequências”, frisou.

Segundo a coordenadora, quando a Satc levanta essa bandeira, significa estar levantando a bandeira do amor. “Se eu, enquanto mulher, me amo e entendo que o corpo é meu e a vida é minha, eu aprendo que tenho que ter ao meu redor pessoas que me valorizam e não ser submissa à uma cultura que não me respeita”, finalizou.