Para o segundo turno das Eleições 2022, mais de 5,4 milhões de catarinenses irão exercer o direito ao voto no dia 30 de outubro, das 8h até 17h. A propaganda eleitoral teve início no dia 3 de outubro, com carreata e comícios. No rádio e televisão, a propaganda iniciou no dia 7 seguindo até o dia 28 de outubro.

No dia do voto, os eleitores deverão ficar atentos no que não será permitido. Conforme a advogada política, Gabriela Schelp, a única propaganda que é permitida, é a manifestação individual e silenciosa. “Eu não posso aglomerar e não posso ter um grupo de apoiadores reunidos, com bottom, camisetas e bandeiras. O que pode é ir votar e retornar”, enfatizou. 

Além da manifestação individual, não poderá distribuir santinhos ou pedir voto, pois o ato é classificado como boca de urna. Para aqueles que o cometerem, a Polícia Militar realizará o Termo Circunstanciado e depois, a pessoa será chamada a cumprir as penalidades, sendo por multa ou reclusão. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça que é permitido levar um lembrete com os candidatos em que vai votar, porém não poderá entrar com o celular na cabine de votação. “Esse pequeno ato diminui eventuais confusões e, por consequência, o tempo de votação e a formação de filas e aglomerações” relatou.

Voto em branco, preferências e o que levar para o dia da eleição  

Segundo o TSE, os votos em brancos e nulos não tem o poder de anular uma eleição, o que ambos, não são considerados votos válidos para a somatória. Estes, podem diminuir a quantidade de votos que um candidato precisa para ser eleito. 

No dia do pleito, pessoas com deficiência, gestantes, com criança de colo, juízes e policiais, terão preferência para votar. Também, para realizar o voto, será válido levar passaporte, carteira de trabalho ou de habilitação, de identidade e certificado de reservista.

Combate à desinformação 

Na última quinta-feira (20), o Tribunal Superior Eleitoral aprovou a ampliação da polícia para combater as fakes news. Segundo a advogada política, no primeiro turno não teve tanta desinformação. “Importamos a Fake News para o Brasil, mas não conseguimos criar um conceito. A notícia falsa, na verdade é uma espécie do gênero de desinformação”, explicou Gabriela.