Na década de 1970, um jornal circulava quase que mensalmente nos corredores da Satc. As edições do “Pindorama” eram aguardadas pelos alunos do internato do colégio. Ali, além de aprender sobre figuras históricas, eles ficavam sabendo também dos bastidores. Na coluna “Pindofocas” estavam as notícias corriqueiras e engraçadas que envolviam alunos e professores.

O acervo faz parte do conteúdo que está sendo organizado e digitalizado pela equipe da Biblioteca e Apoio Didático da Satc, com o intuito de preservar a história institucional.  

O processo começou em fevereiro a fim de recuperar documentos importantes. “Já fizemos a digitalização dos relatórios de gestão da Satc e também da biblioteca desde 1969. Agora, estamos fazendo o mesmo processo com jornais”, explica a coordenadora da Biblioteca Sebastião Netto Campos, Vânia Medeiros Ribeiro.  

A equipe da biblioteca conseguiu recuperar as edições 4, 5, 6, 8 e 11 do Pindorama. Conforme Vânia, se algum ex-aluno ou professor tiver exemplares em casa e quiser doar, pode fazê-lo. “O material digitalizado vai ficar disponível para consulta via Pergamum”, informa a coordenadora. O Pergamum é o sistema que permite acessar o acervo online.  

Processo de digitalização dos jornais é realizado
Exemplares do Pindorama foram digitalizados

Além do Pindorama, a digitalização de jornais está sendo feita com as edições do Jornal do Carvão, Jornal do Siecesc e Jornal da Satc. As duas primeiras publicações são ligadas ao Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), trazendo informações do setor e personalidades empresariais.  

Já o Jornal da Satc publicou, nos anos 2000, notícias sobre a escola, alunos destaque e atividades que estavam sendo desenvolvidas.  

Antes da digitalização dos jornais é hora de limpeza 

O primeiro passo efetuado pela equipe da biblioteca é fazer a limpeza dos exemplares. Eles são higienizados individualmente. Na sequência, são organizados de acordo com a publicação. 

Os colaboradores do Apoio Didático realizam o processo de digitalização. “Posteriormente, o material é acondicionado corretamente, para que se preserve melhor cada exemplar”, esclarece Vânia.  

Desse modo, o acervo ficará disponível online para consulta a partir da segunda quinzena de junho. O acesso é feito pela página da biblioteca, no site da instituição (acesse aqui).