Imagem ilustrativa: AdoobeStock
Estudos recentes indicam que estamos iniciando uma nova era, também conhecida como Indústria 5.0, 5ª Revolução Industrial, Sociedade 5.0 ou Sociedade Superinteligente.
Você deve estar se perguntando, mas foi “ontem” que começou a se falar de indústria 4.0, como assim já estamos na quinta?
Eis diferença entre os dois conceitos, que se complementam:
A Indústria 4.0 é conhecida por integrar tecnologias que rastreiam ambientes, utilizando infraestrutura de robotização e automatização para a melhoria de processos. É o poder computacional para a tomada de decisões na fabricação inteligente e, é inegável que trouxe inúmeras facilidades à vida contemporânea.
Como começou a Indústria 5.0?
O conceito de Sociedade 5.0 criado no Japão em 2016, e divulgado mundialmente em 2017 na CeBIT (maior exposição comercial do mundo para serviços de telecomunicações digitais e TI) visa trazer de volta o toque humano e a readaptação ao novo mundo.
Tal conceito, prevê que será possível virtualizar tudo com conectividade e rastreabilidade. Robôs e humanos trabalharão juntos sempre que possível, onde os humanos estarão focados em se concentrar nas tarefas que exigem criatividade, enquanto os robôs em atividades repetitivas. A nova era objetiva o pensamento de colaboração, cocriação e a busca pelo bem comum numa sociedade superinteligente.
Em um mundo marcado pelos avanços digitais e tecnológicos, cujas mudanças estão moldando o comportamento das pessoas, faz-se necessário também um avanço na gestão. Isso requer que gestores e líderes estejam preparados para essa nova realidade.
O que esse novo conceito muda na vida das pessoas?
Vejamos, David L. Rogers denominou a transformação digital como estratégias e novas maneiras de pensar:
“A transformação digital não tem a ver com tecnologia – tem a ver com estratégia e novas maneiras de pensar. Transformar-se para a era digital exige que o negócio atualize sua mentalidade estratégica, muito mais que sua infraestrutura de TI.”
É fato que os avanços tecnológicos não cessarão, pelo contrário, tendem a se tornar ainda mais ágeis e eficazes. Mas, e as pessoas que temem “perder” seus cargos para os robôs ou por insegurança apresentam resistência passiva?
Bem, gosto de responder essa pergunta com uma provocação da TEDx Speaker Michele Schneider:
“O analfabeto do século XXI não será o que não sabe ler. Será aquele que não tem capacidade de aprender, desaprender e reaprender”.
Impacto na visão das empresas para os clientes
Muito também se fala que o principal fator da transformação digital é colocar o cliente no centro de tudo e adaptar a virtualização das coisas para atender suas necessidades e preferências. Sob essa ótica é possível identificar que o ser humano, nas suas diversas singularidades, é de fato o que importa.
Portanto, saber identificar os diversos perfis, limitações, anseios, emoções e engaja-los em seus propósitos exige reaprendizagem criativa e conexão humana.
A amplitude dos negócios está velozmente voraz. É tempo de criarmos profundidade nas conexões, especialmente a humana.
Katiane Stolk
Coordenadora dos cursos de Pós-graduações de Gestão de Pessoas e Finanças da UniSatc.