A Copa do mundo 2022 chegou e algumas pessoas já preparam as malas para ir ao Catar. Como é o caso do criciumense, João Lucas Dal Farra. Atualmente ele mora em Madrid/Espanha desde 2020, e já é sua terceira ida a Copa do Mundo.
Quando morava no Brasil, foi para a Copa de 2014 em uma partida de Honduras e França. E em 2018, quando morava em Portugal, ficou uma semana na Rússia. Participou de dois jogos das oitavas de final, Colômbia X Inglaterra e Rússia X Espanha.
O planejamento para esta copa, começou no final de 2018 para chegar no investimento atual de R$27,7 mil. “Já consegui comprar ingresso para 11 jogos no Catar. Vai ser uma experiência mais imersiva. Parece que cada copa que passa eu to conseguindo ficar mais tempo. Estou vivendo um sonho, sei que muita gente queria ter condições para estar na copa”, pondera. João vai ficar duas semanas no catar e para ele a meta é ficar 30 dias para ver a final.
Dal Farra ficou cinco horas na fila online pra comprar os ingressos. “Quando chegou minha vez pra comprar, tinha Tunísia X Austrália e pensei, eu já vou estar lá, vai que acontece o gol da copa. Então, pra mim não tem essa de jogo bom ou ruim, eu quero estar lá e participar”.
Fluente em inglês, espanhol e um pouco de alemão, o criciumense já está se preparando com a nova cultura do mundo Árabe. “Eu já baixei mapas offline, pra não precisar perguntar pra ninguém. E vou andar com uma listinha traduzida”, explica.
João está confiante que a seleção brasileira irá ganhar o hexa. “Duas coisas que me fazem pensar é que o Titi é um cara muito motivador. E que outras seleções estão tendo perda de jogadores por lesão”, detalha.
João tem o desejo de encontrar o ex-jogador da seleção brasileira, Ronaldo, pelas ruas de Doha. Até está fazendo o corte de cabelo igual para chamar atenção. E depois do dia 18 de dezembro, já vai começar a economizar para a copa de 2026. “Eu peguei minha conta do banco e criei um subconta ‘copa do mundo’ e todo mês já coloco dinheiro lá pra me preparar”.
Uma vez Criciúma, sempre Criciúma
Desde os dois anos de idade, o pai o levava no estádio do Heriberto Hülse para ver o Tigre em campo. Mesmo com cinco hora de fuso, Dal Farra está sempre acompanhado os jogos. E, além de ser torcedor, todo ano gasta R$1.500 na coleção de camisetas do Tigre. “Eu tenho mais de 100! Só do Criciúma são 40 camisetas. Vou levar todas para a Copa e sempre tem um que passa e reconheço”, frisa.