Engenharia que se aplica, se adapta e antecipa o futuro. Foi com essa proposta que o III Simpósio de Aplicações para Engenharia da UniSatc mobilizou estudantes e profissionais em três dias de atividades intensas. Organizado pelos cursos de Engenharia Elétrica, Mecânica e Mecatrônica, evento contou com minicursos práticos, palestras técnicas e discussões sobre temas que estão transformando o cenário tecnológico e industrial do país.

O simpósio reuniu em torno de 500 participantes por dia, que puderam escolher trilhas de aprendizado alinhadas com suas áreas de interesse. Temas como mobilidade elétrica, automação comercial, medicina e engenharia, segurança em máquinas e os impactos da energia solar na infraestrutura urbana foram alguns dos abordados.

Um dos destaques da programação foi a participação do jornalista e comentarista automotivo Boris Feldman, que provocou reflexões sobre o papel da engenharia na transição para veículos elétricos e soluções sustentáveis para a mobilidade. Com linguagem direta e acessível, Boris também visitou os laboratórios da instituição e se mostrou surpreso com a estrutura tecnológica dos cursos.

Para o coordenador do curso de Engenharia Mecatrônica da UniSatc, João Mota Neto, a edição de 2025 marcou um salto qualitativo. “Conseguimos entregar um evento que combina profundidade técnica com relevância prática. Os alunos se envolveram de verdade, participaram, interagiram e enxergaram valor. Isso fortalece o nosso papel enquanto instituição formadora e nos estimula a pensar mais alto”, afirmou.

Os minicursos, realizados em dois dias, abordaram desde processos de soldagem até sistemas fotovoltaicos e ferramentas de automação. “Tivemos retornos muito positivos, especialmente sobre o minicurso de automação, que trouxe uma abordagem experimental e colaborativa. Isso mostra que acertamos na escolha dos temas e dos profissionais”, acrescentou Mota.

Segundo o pró-reitor de Ensino e Extensão da UniSatc, Jovani Castelan, a proposta do simpósio se alinha diretamente com a missão da instituição. “Problemas exigem soluções, e o papel do engenheiro é justamente encontrar caminhos viáveis e sustentáveis. O nome do evento carrega um conceito que nos orienta: aplicações. Nosso sonho é que os estudantes saibam aplicar o conhecimento com senso crítico e propósito”, destacou.

Com apoio dos conselhos regional e federal de Engenharia e Agronomia, CREA-SC e Confea, o simpósio já se prepara para a próxima edição. A meta agora é ampliar seu alcance e transformá-lo em um evento de abrangência nacional, convidando profissionais de outras regiões para compartilhar experiências e ampliar o diálogo entre academia e mercado.