Um ano após o lançamento, representantes do Governo do Estado estiveram novamente na Associação Empresarial de Criciúma (Acic) nesta terça-feira, 3, para mais uma etapa do Programa Santa Catarina 2050. Na ocasião, foi assinado o contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a elaboração do Plano Estadual de Transição Energética Justa.
A Transição Energética Justa na região Sul catarinense foi instituída em 2022, com a sanção de lei federal e de lei estadual, ambas prevendo o desenvolvimento de um plano de ação. O plano nacional já foi apresentado, enquanto o estadual deverá ser entregue em até 18 meses, a partir da contratualização.
O plano norteará as ações e servirá de base para a criação de políticas públicas permanentes em Santa Catarina. O foco é garantir que a transição para a geração de energia de baixo carbono seja inclusiva, socialmente responsável e economicamente viável.
“Promover essa transição levando em consideração a relevância da cadeia produtiva do carvão e sem prejudicar a economia da nossa região sempre foi uma pauta defendida pela Acic. Vamos continuar acompanhando esse processo e trabalhando para que os impactos sejam minimizados”, afirma o presidente da Acic, Franke Hobold.
Investimento
A transição energética justa está inserida no Programa Santa Catarina 2050, uma agenda estratégica de longo prazo que integra infraestrutura, economia, meio ambiente e inovação, visando diminuir impactos sociais, ambientais e econômicos diante da transição para energias mais limpas.
No âmbito do programa, o Governo do Estado fará um investimento de R$ 3,5 milhões para a elaboração do plano. “Queremos que o investimento resulte em um documento que seja resolutivo e definitivo e, para isso, será fundamental a participação de todos”, entende o secretário de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde, Emerson Stein.
De acordo com o diretor executivo da Satc e presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável, Fernando Luiz Zancan, a assinatura é fruto de um trabalho extenso. “É fruto de um trabalho feito desde 2021. Todo esse processo culmina na assinatura de um trabalho de inteligência para o setor carbonífero. Vem trazer o que há de melhor de inteligência, pois toda a cadeia depende desse trabalho, para que posssamos projetar nosso 2040/2050”, ressalta Zancan.









Texto/ colaboração: Deize Felisberto – ACIC
Fotos: Eloise de Lima