Com a chegada do inverno, na última quinta-feira (20), e as oscilações de temperatura que traz consigo, podem acarretar um grande risco ao sistema imunológico da população. Já que podem causar infecções respiratórias, mas principalmente, em grupos mais sensíveis, como idosos e crianças pequenas.
De acordo com o pneumologista, Fábio José Fabrício de Barros Souza, os principais problemas que as trocas de temperatura podem ocasionar, é o fechamento brônquico. “Essa doença é uma redução de ar que chega aos pulmões devido a uma contração que ocorre nos músculos lisos dos brônquios. Também pode haver um aumento no número de tosses, espirros, rinite e obstruções nasais. Então quando há essa troca de temperatura, tem o fechamento mais frequente do bronco, tem mais rinite, mais obstrução nasal e daqui a pouco tem uma maior propensão à infecção viral”, afirma.
O médico também comentou sobre quais são os grupos mais afetados por estas trocas de temperatura. “São os extremos etários, sendo as crianças e os idosos. Também são atingidos por estas trocas, pessoas que já tenham uma doença respiratória prévia, como rinite e asma. Além de doenças crônicas e que afetam gravemente órgãos do corpo humano”, explica.
Maneiras de prevenção
As pessoas podem adotar métodos para a prevenção de possíveis doenças durante o inverno. “Algumas maneiras de se manter protegido durante este inverno e estas oscilações de temperatura é sempre estar bem hidratado, utilizar soro fisiológico, e também, quem já sofre de doenças crônicas, a principal dica é tratar bem destas doenças para que assim não haja um agravamento”, informa.
Previsão para o início do inverno
O meteorologista Márcio Sônego, informa que a previsão de temperaturas para o início deste inverno, durante estes primeiros dez dias, indica que não haverá nenhum frio extremo, com as temperaturas máximas, em alguns dias na casa dos 30 e em outros, na casa dos 20 graus.
“A previsão também indica que será um inverno com a presença do La Niña, fenômeno meteorológico que acontece no Oceano Pacífico e traz menos chuvas e um risco maior de temperaturas baixas para a região sul”, destaca Sônego.