Na próxima segunda-feira (12), o Observatório Social traz a Criciúma o promotor de Justiça de Santa Catarina, Afonso Ghizzo Neto, para a palestra: “A corrupção como problema de ação coletiva”. O evento, que ocorrerá às 19h30min na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), é aberto ao público, gratuito, e faz parte das comemorações de 10 anos do Observatório Social do município.
“O Observatório atua na prevenção, justamente para que não haja desvios de recursos públicos. Então, esse tema de combate à corrupção é do nosso cotidiano. Procuramos achar formas de fazer com que as pessoas se conscientizem que a corrupção deve ser extirpada do nosso país, o que é muito difícil. É preciso também deixar claro que a corrupção não é causa, mas sim o efeito da incorporação pelos indivíduos de valores sociais negativos. É assim, somente com o processo educativo, que nós vamos conseguir fazer com que a corrupção diminua”, afirma o presidente do Observatório Social de Criciúma, Moacir Dagostin.
Com o objetivo de zelar para que os recursos públicos sejam investidos de forma consciente e séria, através do monitoramento e controle dos gastos públicos, o Observatório Social de Criciúma foi fundado no dia 11 de agosto de 2014, por uma iniciativa da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), que tinha, como presidente na época, o empresário Cesar Smielevski.
Ao longo dos anos a entidade foi promovendo ações que estimulam a cultura e a educação voltadas para a cidadania fiscal, além de estimular à participação das empresas criciumenses como fornecedoras do setor público e contribuir para que a Gestão Pública Municipal seja eficiente. Em 2019, o governador Eduardo Pinho Moreira, sancionou a Lei 17.629, onde declara o Observatório Social de Criciúma como de Utilidade Pública.
“Atuamos de modo a agir preventivamente no controle dos gastos públicos. Acompanhamos as licitações, as obras em andamento, contratos e o desempenho das atividades nos diversos setores da administração pública do município. Também atuamos na área da educação, na área da saúde. Então, temos certeza, que nesses dez anos, com certeza o Observatório Social fez uma contribuição significativa no sentido de economizar recursos públicos”, destaca Dagostin.
História
Da primeira reunião, realizada na Acic no dia 11 de agosto de 2014, foram eleitos para o primeiro triênio o Conselho de Administração que teve como presidente o empresário Sinesio Volpato, vice-presidente para assuntos administrativo-financeiros, Moacir Dagostin, vice-presidente para assuntos institucionais e de alianças, Iraide Piovesan, vice-presidente para assuntos de produtos e metodologia, Marion Nagel Backes, e vice-presidente para assuntos de controle social, Valcir José Zanette. O Conselho Fiscal foi constituído por Donato Zanatta, Renato Campos Carvalho e Zalmir Casagrande. Suplentes Delton Silva, Nelson Gaidzinski e Neri Trombim.
Ao longo dos anos dezenas de voluntários fizeram parte da histório do Observatório Social de Criciúma, que ainda teve como presidente, o engenheiro Mauro Pedro Losso, durante quatro anos e, atualmente é presidido pelo empresário Moacir Dagostin.
Algumas das ações realizadas pelo Observatório Social de Criciúma ao longo destes 10 anos
Acompanhamento dos processos de licitação do município
Relatórios trimestrais com a análise dos números da prefeitura e Câmara de Vereadores
Acompanhamento das contas do CriciúmaPrev
Acompanhamento de Obras do munícipio
Análise do Contrato com a Casan
Parceria com o Ministério Público em várias ações
Luta pela redução de super salários da Câmara de Vereadores
Análise dos contratos de vigilância de Criciúma
Avaliação sobre o Hospital Santa Catarina
Relatórios com necessidades das escolas do município
Relatórios da Saúde com destaque para números de afastamento e de comprimidos distribuídos