Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de candidatos para as eleições municipais com deficiência caiu 25% em 2024. Essa porcentagem, traz à tona a importância de políticas públicas para pessoas com deficiência (PCD). A advogada e mentora de carreira política, Gabriela Schelp, explica a falta de um olhar vindo dos partidos políticos para filiados PCD, o que implica na negligência que eles recebem na sociedade.      

Com a diminuição de candidaturas de pessoas PCD, este ano houve apenas 4.970 candidaturas para a disputa eleitoral em todo o Brasil. “A realidade é que não há um incentivo real social para a participação de pessoas PCD na sociedade. E quando falamos em política tudo se torna mais difícil”, afirma Gabriela.  

A advogada também pontua algumas políticas públicas que poderiam ser aplicadas em prol da causa em período de eleições. “Não há incentivo em termos de legislação, para pessoas com deficiência na política. Temos cotas de gênero, e hoje cotas raciais, para recursos, talvez esse seja um primeiro passo”, declara.