Uma mudança comum atualmente, é a escolha do jogador profissional ao fim da sua carreira, optar em assumir um cargo como técnico. Roberto Volpato trilhou esse caminho. Com estudo e dedicação, ele hoje trabalha nas categorias de base do seu ex-clube, o Criciúma. “Eu posso passar aos meus atletas a experiência que tive como jogador, ajudando-os a entender um pouco do que é preciso fazer nesse início de carreira”, disse Roberto, que se vê apto para o comando do sub-17.
Desde 25 de janeiro deste ano ele comanda o time sub-17 do Tigre. Entre as dificuldades do novo cargo, está o cuidado com a parte emocional dos jovens. “Eu lido com jogadores de 15 a 17 anos, de realidades completamente diferentes. O tratamento tem que ser feito com muito cuidado, para que se consiga extrair o máximo de cada atleta”, afirmou o técnico.
Realidades diferentes, fazem com que o treinador trabalhe individualmente com alguns dos seus comandados. “É preciso saber um pouco sobre a vida de cada um, para guia-los da melhor maneira possível”.
Foto: Celso da Luz/ Assessoria de imprensa Criciúma E.C.
Roberto aponta diferenças da sua época de jogador em relação aos jovens atualmente. “Os atletas têm hoje uma estrutura muito boa, comparada ao que eu tinha no meu começo. Porém sinto que antigamente nós tínhamos mais vontade e determinação para alcançar os objetivos como esportistas”. Assim ele tenta motivar os seus jogadores a se esforçarem todos os dias nos treinos físicos, por mais habilidade que se tenha.
Um início promissor no Campeonato Catarinense da Série A, Sub-17, com duas vitórias contra Brusque e Joinville, também um empate contra o Figueirense, anima o ex-goleiro. “O começo claramente é bom, nos dá força para seguir o trabalho. Mas uma vitória as vezes esconde defeitos, é preciso trabalhar forte para a correção desses detalhes, almejando conquistas para o time”, afirmou.
O técnico da equipe conversou com acadêmicos de Jornalismo da UniSatc, durante a disciplina de Técnicas de Reportagem e Entrevista.