Promovida na semana do dia três ao dia10 de julho, a 17ª edição da ‘Feira do livro’, é um projeto criado e executado pela prefeitura municipal de Criciúma. O evento anual que ocorre durante sete dias, tem a intenção de promover o estímulo a leitura e a arte. Nessa semana ocorreram diversas apresentações teatrais e musicais, lançamentos de livros e vendas de pinturas. 

Em uma era em que a tecnologia domina o cotidiano e dia a dia das pessoas, os livros servem como janelas para um novo mundo, e um respiro na rotina. Para a alegria do evento, mesmo nascidos na era digital, o público que mais dominou foi o infantil. “Eu acho muito legal que mesmo que com o acesso à internet, as crianças estão firmes, querem ler”, comenta o mágico, e voluntário da Feira, Franco do Valle. 

Escolas da região com a intenção de incentivar a leitura dês de os primeiros anos de ensino, promoveram passeios a Feira. “Várias escolas da região visitam a feira, algumas fizeram apresentações artísticas, a maioria são colégios públicos”, relatou o voluntário. 

Para além de literatura, teatro e música, o evento também promoveu outras expressões culturais. O artista plástico a mais de 50 anos, Breno Stern, teve suas pinturas expostas durante a semana. “Essa é a 4° edição que estou participando. O retrato ao vivo é o que chama mais atenção, porque atualmente a cultura é muito rápida, ousaria dizer que ela é praticamente invisibilizada, mas o olhar atento das crianças e o mais rebuscado dos idosos ainda nutre um apego pela arte”, afirma o artista. 

Dentre os lançamentos literários que ocorreram durante a semana, destacou-se o livro ‘Tobyas e a lenda do arqueiro de ouro’, do autor Rodrigo Bithencourt. A obra se passa em uma terra fictícia que combina fauna e folclore do Brasil, apresentando uma rica diversidade cultural.   

“O livro é uma fantasia que ao longo da história revela muitos elementos brasileiros. Além de ser uma aventura envolvente, os leitores irão ler sobre misturas de raças e culturas, deuses da mitologia nacional, temas como bullying e inclusão social, além do folclore e da herança indígena e afro”, destaca o autor.