Praticar jejum não é nenhuma novidade. Mas o jejum intermitente está se tornado uma forma popular de dieta nos últimos anos. Ele tem diferentes formas de serem feitas, mas em uma maneira geral consiste em reduzir a sua alimentação em um período de tempo.
Segundo a nutricionista Ana Paula Laurindo, o jejum intermitente existe há milhares de anos e traz uma série de vantagens para quem a prática. “É interessante fazer esse tipo de jejum para aqueles que desejam emagrecer ou fazer uma manutenção no peso. A prática ajuda as pessoas a ter uma diferença da fome emocional, que é só sua vontade, com a fome fisiológica que é a verdadeira”, esclareceu.
Para quem deseja fazer esse tipo de jejum ele possui vários protocolos. A pessoa irá passar diversas horas sem ingerir nenhum tipo de caloria. O tempo varia entre 12 a 24 horas de jejum. Existem casos onde a pessoa passa mais de 24 horas sem comer, mas a recomendação é que ele esteja sendo orientado por um especialista para fazer isso.
Ana ressalta que a prática desse jejum não é para todo mundo. Por isso é bom fazer apenas com um acompanhamento feito por um nutricionista, pois será ele que irá ajudar. Tudo isso por conta de que a última refeição antes de iniciar o jejum tem que ter uma composição nutricional para suportar as horas sem comer. Se uma pessoa começa a fazer de uma hora para outra e não possui uma alimentação adequada ela pode desenvolver sintomas de hipoglicemia por não estar preparada para o jejum intermitente.
“Eu utilizo em minha prática clínica. Mas, dificilmente, será a primeira estratégia nutricional a ser usada. A prioridade é fazer o paciente se alimentar adequadamente, se hidratar e conhecer o corpo para depois aplicarmos o jejum intermitente”, ressaltou Ana.
A especialista ainda orienta que esse tipo de jejum é totalmente contraindicado para grupos determinados. Crianças, gestantes, lactantes, idosos e pacientes em situações específicas como diabéticos insulinodependentes, devem evitar totalmente.