Terça-feira, 19 de outubro. Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data visa reconhecer a força, a criatividade e a resiliência das mulheres que lideram negócios e criam soluções inovadoras. No Brasil, elas representaram 54,6% das 47,7 milhões de pessoas com a intenção de empreender até 2026. Os dados são da principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo – a Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Este número, no entanto, vai além das estatísticas: ele reflete histórias de mulheres que desafiam barreiras sociais, culturais e econômicas para transformar ideias em realidade. Uma dessas histórias é a de Larissa Natalino, fundadora da startup Clube Alba, que atualmente está incubada no Colearning Satc.
Larissa começou a empreender aos 22 anos, inspirada pelo espírito empreendedor da própria família. Foi essa vivência, combinada com a vontade de inovar, que a levou a criar a startup, que tem o intuito de oferece treinos personalizados por meio de uma plataforma digital.
“Nós criamos um produto de entrada acessível, com assinatura anual de R$ 29,90. É ideal para quem quer treinar em casa com a orientação de um personal trainer. Além disso, os membros participam de uma comunidade no WhatsApp, onde recebem dicas, desafios e motivação”, explica Larissa.
Apesar de ainda trabalhar em um emprego formal (CLT), Larissa se dedica à gestão da Alba e pretende expandir os negócios. “O empreendedorismo oferece mais liberdade financeira e possibilidades de crescimento. Claro, é um trabalho árduo, mas a sensação de construir algo próprio vale muito a pena”, destaca.
Para Larissa, o empreendedorismo feminino também é uma jornada que exige determinação e superação constantes. “Ser mulher empreendedora é uma jornada de muita determinação, criatividade e resiliência. Enfrentamos desafios como a desigualdade de gênero, o preconceito e a pressão por conciliar a vida profissional e pessoal. No entanto, também encontramos uma força única na nossa capacidade de inovar, inspirar e transformar realidades”, afirma.
Ela acredita que, a cada obstáculo superado, as mulheres se tornam mais fortes e preparadas para promover mudanças significativas. “Cada obstáculo nos impulsiona a buscar soluções para criar um futuro mais igualitário. É isso que me motiva todos os dias a continuar empreendendo”, completa.
O papel do CT Satc no empreendedorismo feminino
A incubação da Alba no Colearning, parte do Centro Tecnológico (CT) Satc, foi um fator crucial para o desenvolvimento da startup. O espaço oferece infraestrutura, mentorias e uma rede de conexões que impulsionam o crescimento de empreendedores como Larissa.
Segundo a gerente de Consultorias e PD&I do CTSatc, Pâmela Milak, apoiar o empreendedorismo feminino é essencial para criar um mercado mais inclusivo e inovador.
“Celebrar essa data é reconhecer o impacto das mulheres no mundo dos negócios. No CT Satc, buscamos fortalecer esses projetos para que mais mulheres possam transformar suas ideias em realidade e liderar mudanças significativas”, afirma.