Moradores de Criciúma, Içara, Orleans, Forquilhinha, Siderópolis e Nova Veneza podem acompanhar o andamento do diagnóstico socioambiental de maneira online. O site que traz as informações sobre os trabalhos e as ações que estão sendo feitas já está disponível (acesse aqui).
Essa ferramenta é mais uma que a comunidade pode fazer uso para acompanhar os trabalhos da equipe multidisciplinar do Centro Tecnológico Satc (CTSatc), que lidera os estudos. Outra etapa foram as oficinas informativas já realizadas nas cidades. Portanto, novos encontros presenciais ainda serão feitos. O próximo ocorre no dia 14 de setembro, às 19h, no Salão Ouro Negro em Criciúma.
“O site foi construído para permitir que as pessoas acompanhem o trabalho. Mas, aos poucos, à medida que as ações forem ocorrendo, o material será atualizado online também”, esclareceu a analista ambiental do CTSatc, Regina Freitas Fernandes.
O diagnóstico socioambiental com as seis cidades foi feito por meio de um contrato com a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec).
Diagnóstico trará dados para as cidades
O estudo permitirá, assim, que se defina as larguras das faixas nas áreas de proteção permanentes (APPs) dos rios. Isso tem como base a Lei nº 14.285/2021 e a Resolução CONSEMA 196/2022.
A legislação permite então que os municípios definam as APPs que estão em área urbana consolidada, a partir da elaboração do diagnóstico socioambiental. A equipe multidisciplinar, que compreende profissionais do meio físico, biótico e socioeconômico, além de um grupo de cartografia exclusivo para o projeto, vai, portanto, iniciar o trabalho a campo.
“A primeira cidade onde iniciaremos é Siderópolis. Mas, até o final do ano, passaremos pelos seis municípios”, informou a analista.