O Dia Nacional do Rádio é comemorado em 25 de setembro. A data foi escolhida para homenagear o aniversário do precursor do veículo, Edgar Roquette Pinto. Nesse mesmo dia em 1922, ocorreu a primeira transmissão radiofônica.
O rádio é um veículo de comunicação que ainda se faz presente no cotidiano dos cidadãos, cumprindo seu papel de informar. “Mesmo com os avanços da tecnologia que impactam o mundo da comunicação, o rádio permanece mais vivo do que nunca. As pessoas ainda se informam sobre cultura, música e esporte, pelo rádio. Então, por conta dessa presença constante na vida da população e pelo papel que desempenha, o rádio continua sendo relevante”, relata o professor da disciplina de rádio na UniSatc, Fábio Cadorin.
O papel do comunicador é de extrema importância, e fazer parte da formação de novos profissionais é um prazer. “Fazer parte da formação de futuros radialistas para mim é um orgulho, uma honra e uma satisfação, devido a relevância dessa tarefa e importância. O comunicador coloca em pauta assuntos relevantes, que a comunidade precisa saber e ter um olhar crítico sobre”, conta o professor.
De acordo com a edição de 2024 do estudo do Inside Áudio realizado pelo Kantar IBOPE Media, 91% da população consome algum tipo de conteúdo de áudio. O rádio é o principal expoente do áudio, os ouvintes dedicam em média 3 horas e 55 minutos diários a esse meio.
Além de repassar as notícias para a sociedade, o rádio também consegue proporcionar momentos de lazer com os estações de música. “Gosto de ouvir rádio, porque é um veículo que proporciona entrevistas e bate papos de assuntos que me interessam, além das músicas que sempre deixam os momentos mais descontraídos”, explica a estudante de Jornalismo, Bianca Santiago.
A trajetória da profissional Karoline Carvalho na rádio, iniciou com a graduação em Jornalismo, onde teve a oportunidade de apresentar um programa ao vivo. “Cresci ouvindo rádio em casa porque minha mãe sempre teve esse hábito. No entanto, entrei para esse mundo quando estava nas primeiras fases do curso de Jornalismo. Comecei ajudando os colegas veteranos na produção de um programa ao vivo, e acabei apresentando por bastante tempo. Foi uma experiência incrível que me ensinou e me preparou”, destaca.
Em momentos difíceis, a radialista percebeu como as pessoas ainda recorrem para o rádio.“A greve dos caminhoneiros em 2018 e a pandemia em 2020, foram momentos que marcaram bastante minha carreira. Nessas ocasiões, percebi a confiança do público nas informações repassadas no ar e também o aumento da audiência. Recebia relatos de pessoas que não ouviam rádio e passaram a escutar em busca de informação confiável e de companhia em momentos difíceis e de isolamento”, relata a jornalista.
