A formação humana e profissional faz parte do propósito da Satc, que oportuniza aos alunos um ciclo de aprendizados e vivências. Mas esses pilares seguem ao longo de 64 anos sendo sólidos e seguros, por conta daqueles que fazem o dia a dia do Colégio e Centro Universitário UniSatc, os professores. No dia 15 de outubro em que se comemora o dia desses profissionais, as lembranças de sala se aula ficam mais vívidas, os desafios seguem sendo superados e o amor por lecionar sempre será a maior motivação.
Nas últimas seis décadas, a Satc contribuiu para a transformação de gerações. Estudantes e professores de toda a região passaram pelo campus, evoluíram suas habilidades nas aulas e seguem espalhando o DNA da instituição pelo mundo.
“Mais uma vez a gente comemora com alegria o Dia do Professor, esse profissional que vive um dos momentos mais desafiadores da carreira, da docência. Momento em que a gente vive múltiplas inteligências e que tem que se reinventar para manter o seu protagonismo. Então, parabenizo todos os professores, nossa equipe de docentes, para que a gente tenha cada vez mais entusiasmo com essa profissão maravilhosa que é base para uma sociedade mais justa e transformadora”, afirma o reitor da UniSatc, Carlos Antônio Ferreira.
Missão de plantar sementinhas
O despertar para a educação tocou a professora Ana Júlia Warmling quando ainda tinha 16 anos, mas o seu futuro profissional ainda não estava definido. Por trabalhar ao lado de uma creche a chance de entrar naquela instituição chegou à sua porta e esse foi o primeiro passo para a sua grande missão, a de ensinar.
A formação em pedagogia e psicopedagogia foi o início para a concepção de sua carreira, que segue por 15 anos. “Na Educação Infantil é onde tudo se inicia, minha esperança está nessa fase educacional. Porque fazer parte do processo de transformação, o crescimento, o desenvolvimento, observar cada passo que nossos alunos dão é muito especial. Por isso que para mim a infância tem muita riqueza”, conta a professora.
É com um olhar carinhoso e cheio de acolhimento que a prô Ana segue ensinando e plantando suas sementes. “Eu busco mostrar para as crianças no dia a dia o respeito do próximo, mostrando a importância de valorizar o que cada um é. Cada uma das crianças é uma sementinha que a gente vai ali, coloca uma aguinha, rega todos os dias. Então ver crescer, ver evoluir, que seja do menor ao maior, isso é muito rico para nós da Educação infantil. Muitas vezes é uma evolução bem pequenininha, mas que faz toda a diferença para aquele futuro adulto e é isso que me move, dar novos passos com as nossas crianças”, conta Ana Júlia.
Em sete anos trabalhando no Colégio Satc, a professora segue acompanhando os pequenos da Educação Infantil III e permanece assistindo seus ex-alunos voando pelo mundo.
Paixão inspirada em outra professora
Ser exemplo e inspirar os alunos também faz parte do papel do professor. Essa profissão que envolve amor e constante adaptação é valorizada por aqueles que veem naquela figura de respeito, uma admiração.
Admiração essa que a professora, Camili Garcia, do Ensino Fundamental do Colégio Satc, sentiu por sua professora de matemática do Terceirão. “A Mônica Dalsasso, mudou a minha decisão na hora de saber o que eu ia ser quando crescesse, porque o professor é assim, ele faz uma grande diferença na nossa vida, ele pode mudar totalmente o nosso caminho. E é esse sentimento que me move e me faz ser apaixonada pela profissão. Eu não transmito apenas meu conhecimento de matemática, eu troco amor, carinho, respeito e muitas vezes somos o abraço que acolhe aquele adolescente desamparado. Ser professora é muito gratificante”, afirma Camili.
Os desafios são diários, são novas ferramentas de ensino, novos saberes e diferentes alunos. “Costumo dizer que a sala de aula para mim é como se fosse uma caixinha de surpresa e lá dentro tem várias emoções, emoções boas e não tão boas, mas que sempre precisamos encarar. E quando a gente junta essas emoções todas, que são representadas pelos estudantes, é uma explosão, eu diria que é uma explosão de amor e respeito recíproco”, destaca a professora.
Em 20 anos de profissão, a educadora segue feliz em estar em sala de aula todos os dias e se mantém com aquela vontade de sempre aprender mais.
Sorriso que transforma o dia
A inquietude faz parte da vida dos profissionais da educação, pois se tornam pontes para diferentes áreas e podem ter o poder der transformar histórias. A rotina não faz parte do ambiente escolar, todos os dias novos caminhos são trilhados. E essa definição representa a professora, Alessandra Vieira, técnica em Química por formação que decidiu largar a indústria para se aventurar na docência.
“A sala de aula é um ambiente no qual eu consigo trocar algo com pessoas, a cada 40 minutos eu tenho 40 pessoas novas que eu posso vivenciar e trocar experiências. Então não é só de conhecimento, mas envolve o pessoal, a gente se envolve com o aluno, mudamos vidas. O professor tem um dom de não somente ensinar conteúdo, mas também de compartilhar valores, ser um apoio e tentar cuidar para aquele cidadão ser bom para a sociedade”, relata Alessandra.
Para a professora, sua grande motivação vai além de ensinar uma disciplina, é transformar o dia dos alunos. “Eu gosto de estar todos os dias trazendo alegria para os estudantes. Às vezes com um sorriso, com um olhar, porque em muitos casos o aluno só precisa que você olhe pra ele. Nossa profissão vai além de um livro didático, de uma sala de aula, pois entramos na vida da pessoa e com nossas aulas temos o poder de orientar e transformar o caminho daquele jovem. É um dom, uma dádiva que só quem é entende e consegue vivenciar, e isso é maravilhoso”, enfatiza.
Em 16 anos de profissão, a educadora segue sendo uma eterna aprendiz.
DNA da Satc para formar novas gerações
A forte ligação da Satc com a formação técnica é passada em anos de educação profissionalizante. A história dos alunos raramente termina após a formatura, pois essa conexão segue por muito tempo. Como é o caso do professor, Clauber Marques, formado no técnico em Mecânica e Engenharia Mecânica.
“A docência veio na minha vida como uma surpresa, pois nunca tinha imaginado que seria professor. Mas o convite veio após terminar o curso técnico e hoje me dedico quase exclusivamente para a sala de aula. Sigo atuando na indústria, mas minha gratificação e realização é estar em sala de aula compartilhando aquilo que eu aprendi aqui nos laboratórios aos meus alunos”, descreve Marques.
É com boas lembranças que o professor recorda a época em que estudava na Satc e que agora pode fazer essa ligação com seus alunos. “Tive importantes professores na minha vida escolar e que hoje posso dizer que são meus colegas de trabalho. E logo isso vai acontecer com esses jovens do técnico, porque poder formá-los e contribuir com a futura carreira deles, me faz lembrar da minha época aqui. E eu estar aqui seguindo com esse ciclo não tem preço ou explicação”, ressalta.
Em seus 14 anos na docência, Clauber segue formando alunos nos cursos técnicos de Mecânica e Fabricação Mecânica e na graduação em Engenharia Mecatrônica.
Professor que forma novos profissionais
A paixão pelo ambiente escolar andou com Davi Colombo desde a sua infância e uma certeza desde quando era pequeno já o acompanhava, a de ser professor. Seguindo os caminhos que a vida o levou, o então formado em Licenciatura em Química e Física, seguiu sua carreira na indústria, local que foi um trampolim para seu futuro na docência.
“Comecei a trabalhar em uma empresa de cerâmica, fiquei lá por 15 anos até conquistar meu posto de professor na UniSatc. E foi a indústria que me proporcionou isso, estar atuando nessa instituição e ter todo uma bagagem pra ensinar. Estar no mercado me proporcionou um aprendizado e vivência real, para que agora eu possa compartilhar com nossos futuros profissionais”, destaca Colombo.
Para o professor e coordenador do Ciclo Básico das engenharias, não são apenas conceitos teóricos compartilhados em sala de aula, são valores e diálogos que são para a vida pessoal e profissional dos acadêmicos. “Pode parecer utópico, mas a relação humana é muito importante para mim. É um propósito meu, atender bem as pessoas, poder ajudar com palavras, até mesmo dividindo as minhas histórias pessoais. São jovens que eu convivo todos os dias e então é isso aí que faz parte da formação e que a gente não consegue medir, porque não é uma nota de prova. É isso que me faz ainda impulsionar para estar onde estou hoje e eu tenho muito orgulho de dizer que eu sou professor”, ressalta.
Em 12 anos de carreira, Davi Colombo, tem a alegria de acordar todos os dias e saber que sua grande paixão foi alcançada, em ser professor e mais do que isso, ser suporte para seus alunos.