Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direito. São dotadas de razão e devem agir em relação uma às outras com espirito de fraternidade. Possuem seus direitos inalienáveis, quanto à vida, à liberdade de expressão, direito ao trabalho e à educação, direito a saúde, à habitação, ao processo legal, e à ampla defesa, assim declara a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cuja sustada pela constituição brasileira.
Somente em Criciúma, com a necessidade de resguardar os direitos dos criciumenses e dos imigrantes da cidade, existem seis unidades de CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e ainda o escritório central. Estão distribuídos nos bairros Cristo Redentor, Renascer, Próspera, Tereza Cristina, Santa Luzia, e Vila Miguel. É administrado pela Secretaria da Assistência Social e mantido pela Prefeitura e Governo Federal. Surgiu por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), entre 2003 e 2004, em benefícios de resguardar os direitos de todos os brasileiros.
No CRAS, existem pessoas que procuram o serviço, mas há também a abordagem social feita pela organização, que são as visitas realizadas pelos psicólogos e assistentes sociais às casas dos moradores da região. Os principais projetos do CRAES são o Cadastro Único (CadÚnico), a Bolsa Família, Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), facilitação ao serviço de empregabilidade, facilitação ao acesso ao sistema de saúde, informações a respeito de direitos, auxílio aluguel, facilitação de documentos.
O Paif cuida dos casos de maior vulnerabilidade, casos de violência contra mulheres, e adolescentes com problemas com álcool e/ou drogas, e o SCFV cuida em fortalecer os vínculos, assim como oficinas de contraturno para crianças. Todos os serviços são possíveis por meio de uma rede intersetorial, assim havendo um serviço mais assertivo.
“O CRAS é referência para muitas famílias, cujas sem esse espaço não se beneficiariam de seus direitos, ele é um auxílio”, disse o psicólogo Alaor Luís. Ele atua na unidade e realiza, com a colega e também psicóloga, Jéssica de Carvalho Santiago, visitas domiciliares às famílias.
Texto: Iberê Fraga, acadêmico de Jornalismo.