Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que o principal perigo da exposição indevida aos raios ultravioleta é o câncer de pele. Esta doença é dividida em melanoma e não melanoma, que somados representam mais de 30% dos tumores malignos no país. O Inca ainda constata que até o final de 2025 o Brasil deva ter mais de 229 mil casos da doença.

Estudos realizados pelo instituto em 2022, estimaram que a cada ano, de 2023 até o final de 2025, o Brasil teria mais 229 mil casos do câncer de pele. Este número sendo divido em cerca de 220 mil do tipo não melanoma, que o ocorre nas células não produtoras de melanina, e 9 mil casos do tipo melanoma, que atinge as células que produzem melanina. O grupo mais afetado são pessoas de pele clara, por volta dos 40 anos de idade, mas pesquisas indicam que este perfil vem diminuindo.

A exposição inadequada aos raios ultravioletas emitidos pelo sol, é a principal causa para o câncer do tipo não melanoma. “Esta radiação é muito danosa para a nossa epiderme, pois, além de nos queimar, há o risco da desidratação da pele e a possibilidade de desenvolver um câncer ao longo prazo”, afirma a dermatologista Camila Pereira.

Cuidados com o câncer de pele e sinais da doença

A melhor forma de evitar esta doença, é com cuidados constantes. “É muito importante que não se use o filtro solar apenas quando for se expor ao sol na praia e na piscina, mas também no dia a dia. Usar proteções físicas como sombreiros, chapéus, e camisetas com proteção UV, é muito recomendado, além de ser necessária a hidratação da pele e o consumo de água”, explica Camila.

De acordo com dados do Ministério da Saúde os sinais do câncer de pele são:

  • Manchasque coçam, que descamam ou que sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em até 4 semanas.

O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como o rosto, o pescoço e as orelhas.  

Foto/Cuidados com o câncer de pele