A diabetes mellitus é uma doença metabólica que ocorre quando o organismo é incapaz de produzir insulina, ou produz pouco dela. A diabetes tipo 1 e tipo 2 não se desenvolvem pelos mesmos fatores, mas requerem cuidados semelhantes, em especial na parte da alimentação.

A diabetes tipo 1 é uma condição autoimune do organismo, e geralmente é diagnosticada logo nos primeiros anos de vida. Já a diabetes tipo 2, conforme a nutricionista Bruna Izidoro, a insulina vai perdendo a eficácia de atividade e surgindo por uma combinação de fatores, como uma alimentação inadequada, sedentarismo e hábitos ruins.

A alimentação tem influência direta na busca pelo tratamento da diabetes, e compreender a composição das refeições ajuda a definir quais alimentos são mais adequados para adicionar a dieta. “Uma alimentação muito rica em açúcar e farináceos pode elevar a glicemia, o que acaba sendo prejudicial para os portadores dessa condição”, explica.

Ainda de acordo com a especialista, priorizar o consumo de alimentos mais saudáveis e com menos adição de açúcares auxilia no controle da glicemia. “Uma dieta equilibrada com a presença de macronutrientes, carboidratos, fibras e proteínas com gorduras boas ajudam a equilibrar o diabetes”, cita. 

Além disso, a inserção de frutas, verduras e legumes na dieta é um diferencial positivo na vida de quem convive com a doença. “Ingerir fibras que venham de uma aveia, uma semente de chia, de linhaça, ou de um psyllium, por exemplo, contribuem bastante para o tratamento da diabetes”, finaliza.

Diagnosticado com diabetes tipo 2 aos 30 anos de idade, o empresário e comerciante, Maicon Alves, precisou adaptar-se a um novo estilo de vida, experienciando mudanças na alimentação, principalmente. “Deixei de consumir vários alimentos desde que recebi o diagnóstico. Dentre aqueles que parei de ingerir frequentemente é o doce, até como, de vez em quando, mas com certeza estou mais seletivo com minha alimentação”, pontua.

Apesar de ter feito acompanhamento nutricional durante um período de tempo, Maicon optou por continuar o tratamento sem intervenções de um nutricionista. “Com o tempo, acabei aprendendo com a profissional o que fazer. Eu cuido da minha dieta com as orientações que recebi e controlo os alimentos que dão mais pico de glicemia por um aplicativo no meu celular, e tem funcionado para mim”, destaca.