Pacientes em recuperação de Covid-19 precisam de leitos com elevação para poder melhorar. Isso ajuda na respiração. O Centro de Reabilitação Santo Agostinho, em Criciúma, possui leitos que podem ser emprestados, mas nem todos têm essa elevação. É aí que entra a turma da 5ª fase de Engenharia Mecatrônica da UniSatc. Os acadêmicos vão desenvolver, portanto, um projeto mecânico para fazer essa melhoria.

Assim, na semana passada, a turma da 5ª fase foi visitar o Centro, que é administrado pela Secretaria Municipal de Saúde e funciona no antigo Hospital do Rio Maina. A enfermeira Larissa Alves, coordenadora do local, recebeu a turma e falou sobre o trabalho realizado e as principais necessidades.

“Chamou a nossa atenção o ponto dos pacientes em reabilitação que podem ir para casa, desde que tenham as acomodações necessárias para continuar o tratamento. Uma delas é ter o leito com elevação de tronco. Sem ele, não há como liberar”, ressaltou o professor da disciplina de Projeto e Manufatura Assistidos por Computador, Clauber Roberto Marques.

Leitos são emprestados a pacientes

Esse é o desafio. Fazer um projeto para que a cama possa atender a essa necessidade. Assim, o Centro poderá fazer o empréstimo para pacientes que precisam.

“Os acadêmicos realizarão o projeto mecânico em software de modelagem 3D, fazendo as devidas simulações de esforços mecânicos e o planejamento de fabricação com especificações de materiais e processos. Por fim, implementarão a solução em uma das unidades que será entregue ao Centro de Reabilitação no final do semestre”, explicou Marques.