A partir deste mês de março, a Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) passa a se chamar Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS). A mudança reflete a nova realidade do setor e o foco no manejo de carbono, desenvolvimento de novos produtos e implementação da Transição Energética Justa.
No comando da ABCS, seguirá Fernando Luiz Zancan, que há mais de três décadas esteve à frente da ABCM. “Há muitos anos estamos trabalhando com manejo de carbono, procurando desenvolver tecnologias de captura do CO2”, explica Zancan. “Então, a palavra ABCM, onde existia só carvão, não representa mais tudo o que estamos fazendo, que é muito mais do que trabalhar com carvão.” De acordo com ele, a área de atuação da entidade foi ampliada, com manejo de carbono em função da transição energética para reinventar a indústria. “E o principal ponto da reinvenção da indústria é o manejo do carbono”, justifica o presidente da ABCS.
Com a atenção voltada para a tecnologia e o meio ambiente, a associação trabalhará com ainda mais parceiros que busquem o baixo carbono. Dentro dessa estratégia, a ABCS vai dar suporte a todas as iniciativas que busquem trabalhar com as regiões carboníferas. “Sempre com foco nas pessoas, no meio ambiente e no desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos para usar o bem mineral”, destaca Zancan. “E sem deixar ninguém para trás.”
Ainda de acordo com ele, novos negócios já estão sendo desenvolvidos, como projetos em andamento no Centro Tecnológico da Sociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão (Satc), em Criciúma (SC) “Lá estamos trabalhando nas áreas de inovação e novos negócios para a mudança econômica e o desenvolvimento das regiões mineiras”, explica o presidente da ABCS. “Então, foco em transição energética, foco em novos produtos, foco em tecnologia. Tudo isso olhando para o futuro. Isso é o que representa a Associação Brasileira do Carbono Sustentável.”