Em Criciúma, as ciclofaixas marcam presença em um total de 22,1 quilômetros estando divididas entre rodovias, ruas e avenidas. O Secretário de Infraestrutura de Criciúma, Jóri Ramos Pereira, relata que há planos para expandir em mais 12,9 km, sendo feitas nas avenidas Luiz Lazzarin, Antonio Scotti e na rua Jorge Isaias Roque.
Pereira ainda comenta sobre os principais desafios de se implementar ciclofaixas. “São diversos desafios, entre eles físico, social, técnico, de segurança, e operacional, sendo alguns deles a topografia, terrenos acidentados ou inclinados exigem soluções mais complexas. Outro problema são os espaços limitados. Em diversos pontos, a falta de espaço dificulta e limita a construção”, aponta.
O Secretário também aponta estratégias que podem ser abordadas para fazer com que a população utilize com mais frequência as ciclofaixas. “Alguns dos planos que podem ser usados é a conectividade integrando as ciclovias com pontos de interesse, como trabalho, escola, comércio e o transporte público. Outro é o investimento em infraestrutura segura e confortável, iluminação e sinalização adequadas”, ressalta.
Benefícios da implementação e do uso das ciclofaixas
Tendo como principais benefícios a diminuição no tráfego das vias e a melhora na saúde pública, as ciclofaixas contribuem para criar um ambiente urbano mais sustentável e inclusivo, para todos os cidadãos.
De acordo com o Diretor de Operações de Obras de Criciúma, João Paulo Casagrande, os benefícios apresentados pelas ciclofaixas tanto para as cidades quanto para a população, são diversos. “Estas vias promovem a mobilidade sustentável ao incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, reduzindo a dependência de veículos motorizados e também ajuda a diminuir a emissão de gases do efeito estufa. Além de promover a saúde pública ao incentivar a prática de atividades físicas, o que resulta em uma população mais saudável e na redução de doenças ligadas ao sedentarismo”, comenta.