Os pesquisadores Thiago Aquino e Vanessa Olivo, do Núcleo de Energia e Síntese de Produtos do Centro Tecnológico Satc, viajaram aos Estados Unidos para articular novas parcerias. As visitas foram realizadas na West Virginia University (WVU) e tiveram o intuito fortalecer colaborações científicas e buscar parcerias estratégicas em projetos de pesquisa.
A primeira visita ocorreu com o professor Wagner Benedito, do Departamento de Agricultura da WVU. O órgão desenvolve pesquisas nas áreas de fisiologia e genética de culturas, além de gerenciar ambientes controlados e casas de vegetação. Durante a visita, os pesquisadores apresentaram resultados de estudos sobre zeólitas para fertilizantes, com a intenção de explorar possíveis colaborações.
“A receptividade foi positiva e há perspectivas de futuras parcerias, especialmente considerando os contatos de Benedito com instituições brasileiras, o que pode facilitar a inserção da Satc em um circuito de cooperação mais amplo”, destacou Aquino.
Na sequência, Aquino e Vanessa visitaram o Departamento de Engenharia Química da WVU, reunindo-se com os professores Fernando Lima e Debangsu Bhattacharyya. O foco da reunião foi a busca de cooperação nos projetos de captura de CO2 desenvolvido pela Satc junto as empresas Repsol e Eneva.
Conforme o pesquisador, a visita também explorou a possibilidade de intercâmbio acadêmico e colaboração em simulação de processos entre a Satc e a WVU. A intenção é integrar os trabalhos realizados nas instituições nos projetos de P&D para unidades pilotos instaladas na Satc e em parceiros no Brasil.
A última visita foi relacionada ao projeto de terras raras da Satc. Os representantes da Satc se reuniram com Paul Ziemkiewicz, diretor do Instituto de Pesquisas em Águas da WVU, que desenvolveu um processo de extração de terras raras a partir da drenagem ácida de minas. O objetivo foi buscar parcerias para aplicar essas técnicas na região carbonífera de Santa Catarina, além de explorar a possibilidade de cooperação na síntese de zeólitas a partir de subprodutos da produção de terras raras, um campo no qual a Satc possui quase uma década de experiência.
“Essas visitas foram estratégicas não apenas para apresentar o trabalho desenvolvido pelo Centro Tecnológico Satc, mas também para estabelecer e fortalecer laços que podem resultar em projetos conjuntos e intercâmbios de conhecimento, contribuindo para o avanço da ciência e tecnologia em áreas de grande relevância”, finalizou Aquino.