Inicialmente detectado em uma colônia de macacos na África Central e Ocidental, o vírus monkeypox (Mpox), se trata de uma infecção viral. O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. Com 18 mil pessoas infectadas no Congo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou alerta global, afirmando grande potencial de pandemia global.
Alguns dados foram divulgados na última segunda-feira (26), pela diretoria geral da OMS. A infectologista Dra. Mônica Junkes, fala sobre os sintomas iniciais do vírus. “A doença afeta nosso corpo causando sintomas gerais de febre, dor de cabeça, dor nas costas e nos músculos. Além de cansaço e algumas ínguas, e posteriormente evolução para lesões de pele, chamas de erupções”, destaca.
A especialista também alerta para o risco da fácil proliferação da doença. “A transmissão se dá por contato com animal ou humano infectado, ou com qualquer material humano contendo o vírus”, informa.
Em relação à prevenção, a orientação é não ter contato com pessoas que tenham lesões, e caso estiver infectado também não ter contato com os animais, para evitar a propagação da doença. “Infectados devem ficar em isolamento em casa. Limpar bem as superfícies, principalmente que tenham contato com a pessoa. Toalhas, lençóis e utensílios de cozinha, devem ser lavados com água quente e detergente para eliminar o vírus. Também em geral limpar as mãos regularmente”, afirma Mônica.
Um alerta que especialistas em geral fazem, é que mesmo após curando da doença, ainda se deve manter os cuidados de higiêne e estender a quarentena por mais algumas semanas. Por ainda existir risco de transmissão, tanto sexual através de secreção, quanto por feridas não totalmente cicatrizadas. Até o momento essas são as orientações de prevenção dos profissionais da saúde.
Como a maior parte das infecções virais, não a um tratamento específico para os casos leves, só cuidados em relação à higiêne, se manter bem hidratado para evitar com que a doença evolua para casos graves. “Existe um remédio chamado Tecovirimat, que é um antiviral, que é usado em situações de casos graves de pacientes que tem lesões de pele muito extensas. E em algumas situações destas existe esse remédio seria um coadjuvante para tentar eliminar mais rápido a infecção aguda”, relata a infectologista.