Em constante aprimoramento do corpo docente e dos ambientes de estudo, o Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da Satc, o NINA, promoveu mais uma formação de professores sobre Educação Inclusiva. No encontro, a equipe pedagógica do Ensino Médio e disciplinas Eletivas puderam conhecer ferramentas e métodos com relação ao processo de adaptação das aulas e atividades avaliativas. As capacitações promovidas pelo Colégio Satc durante todo o ano letivo, buscam garantir o acesso, participação e aprendizagem dos estudantes neurodivergentes em todas as disciplinas.

O momento pedagógico teve como foco a ampliação do atendimento e de acolhimento dos alunos com relação à Educação Inclusiva. “Buscamos constantemente aprimorar nosso atendimento à neurodiversidade em sala de aula. Deste modo, essas formações são fundamentais para os professores, onde aprendem de forma prática como realizar a adaptação de conteúdos e de avaliações. Nosso maior objetivo é capacitar a equipe pedagógica para melhor atendermos nossos estudantes”, destaca a coordenadora do NINA da Satc, Kelli Savi.

Para a coordenadora do Ensino Médio do Colégio Satc, Adriana Just, o processo educacional requer uma preparação diversa dos professores para auxiliarem e avaliarem de uma maneira diferenciada cada aluno, sejam eles características, necessidades e habilidades diferentes. “O intuito de sempre realizarmos formações, é para que a gente possa estar atualizando a equipe com as novas metodologias, propostas e encaminhamentos. Alunos com diferentes aptidões requerem um olhar cuidadoso, uma prática atenciosa, para que sejamos cada vez mais assertivos no processo educacional e avaliativo”, explica.

Educação Inclusiva na prática

Na prática, a educação inclusiva envolve a adaptação de práticas pedagógicas, estratégias de ensino, materiais didáticos e ambientes escolares para atender às necessidades individuais de cada estudante.

O workshop foi conduzido pela assessora de inclusão educacional do NINA, Vanessa Medeiros, que trabalha com alunos e professores em todos os níveis educacionais da instituição. “Para que o entendimento dos professores fosse bem próximo de suas realidades, eu apresentei vários exercícios de prova mal elaborados e mostrava como fazer uma adaptação bem feita usando o mesmo exercício de base para estudantes com autismo, Deficiência intelectual e TDAH”, conta.