A recuperação ambiental realizada no Sul catarinense foi utilizada como um caso de estudo internacional. Visando conhecer todo o trabalho realizado ao longo de mais de 20 anos, uma comitiva do Governo Federal da Guiana visitou o Centro Tecnológico da SATC e foi a campo conhecer áreas que passaram ou passam pelo processo de recuperação. A missão do país da América do Sul foi viabilizada através da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
“Fomos bem acolhidos em Santa Catarina, ficamos muito gratos. Conseguimos conhecer os esforços de recuperação ambiental da mineração do carvão, muito importante. Porque na Guiana eles possuem uma situação similar com a mineração de ouro e diamante”, destacou o especialista de mercado da FAO e coordenador da missão, Camilo Quintero.
O principal objetivo era observar exemplos de agricultura no Brasil. A recuperação ambiental foi incluída no roteiro pelo trabalho realizado no Sul catarinense, tendo em vista que é um dos desafios que a Guiana enfrenta. O biólogo e pesquisador do CT SATC, Mauro dos Santos Zavarize, e a secretária executiva do Siecesc-Carvão+, Crisleine Pirola Colombo, acompanharam a visita a área Malha 2, em Siderópolis.
“São mais de 20 anos que o Setor Carbonífero atua na recuperação ambiental, devido a ACP do Carvão. Um trabalho que é referência internacional. Além dessa missão do governo da Guiana, recebemos a visita de estudantes da Universidade de Viena, na Áustria, recentemente. As obras de recuperação ambiental precisam avançar”, ressalta o diretor técnico do Siecesc-Carvão+, Márcio Zanuz.
Participaram da missão do Governo da Guiana, membros do Ministério da Agricultura, Ministério de Recursos Naturais e Meio Ambiente, da Comissão de Terras e Levantamentos, Comissão de Minas e Geologia, entre outros. Foram dois dias de visitas na segunda-feira (27) e nesta terça-feira (28).
Roteiro no Sul
Além do trabalho de recuperação ambiental, a missão da Guiana visitou, ainda, o circuito da fruticultura, envolvendo o cultivo da Pitaya. Foi realizada visita em duas propriedades, bem como na Cooperja. “Eles vieram buscar alternativa para diversificação de produção nas Guianas”, comenta o gerente regional Criciúma da Epagri, Edson Borba, que acompanhou a comitiva.
Fotos: Divulgação/Carvão+
Texto: Lucas Colombo – Assessoria de Imprensa Carvão+