Gerido pela Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), o Horto Municipal Antônio José Guglielmi é um recanto de cuidado para espécies nativas. No local, que fica no bairro Mina União, são cultivadas de 80 a 85 tipos de plantas. No ano passado foram mais de 5,9 mil mudas doadas para a população. Já em 2021, foram doadas 850.
A pandemia também modificou a entrega de plantas. Antes, os moradores podiam retirar até cinco mudas a cada 30 dias. Agora, com mão de obra reduzida, as pessoas pode retirar apenas uma muda por mês. A medida provisória visa manter os estoques disponível para todos os visitantes.
Segundo Erlon Paulo Gonçalves, diretor de Arborização da Famcri, o número diminuiu porque as pessoas não estão saindo mais de bairros distantes para pegar apenas uma muda. “Basta vir com um comprovante de residência de Criciúma para realizar o cadastro e já pode retirar a planta”, informou Gonçalves. O horto fica aberto de segunda à sexta-feira, das 8 horas até as 17h, sem fechar ao meio-dia.
Espaço para educação ambiental
O local possui uma estufa que pode ser visitada para o público para conhecimento dos trabalhos feitos. Um exemplo é a produção de suculentas, que são da família dos cactos. As plantas são reproduzidas na estufa e doadas para as escolas.
“O horto é um ambiente público que tem como objetivo o cultivo e manejo da flora nativa, sua função é importante na preservação da biodiversidade do bioma da Mata Atlântica, também fornece para a comunidade uma área verde preservada para quem busca contato com a natureza e um ambiente de lazer”, explicou Gonçalves.
Devido à pandemia, a equipe do horto adotou algumas medidas, como a suspensão das visitas de escolas, clubes e entidades ao local.
Reportagem: Gabriel Mendes.