O Dia Internacional da Mulher, celebrado no 8 de março, é uma data comemorativa que foi oficializada na década de 1970 pelas Nações Unidas.  Com base na luta histórica e incansável por direitos, igualdade de gênero e maior representatividade, o dia tornou-se um marco em homenagem ao protagonismo feminino. Data escolhida desde 1917, em Petrogrado (hoje São Petersburgo, na Rússia).

Elas criaram um movimento com objetivo de pedirem melhores condições de vida e a retirada da mulher no país na primeira guerra mundial. Inicialmente esta data remetia-se à reivindicação por igualdade salarial. Mas, atualmente, representa não apenas a luta das mulheres contra desigualdade salarial mas também contra o machismo e a violência. 

De acordo com Milena Costa Burin ser mulher é ser alguém equilibrada, uma pessoa que tem força de vontade para enfrentar os desafios no dia a dia. E, ainda, não tem medo dos preconceitos e das ideologias atuais que a sociedade tem a respeito de delas. 

“A mulher deve e tem o direito de escolher quem ela quer ser. Definir o papel da mulher na sociedade mostra o quanto o mundo não está preparado para ver a grande potência que há em nós”, destaca Milena.

Força do protagonismo feminino

Atualmente a luta pela igualdade da contra o direito das mulheres tem sido um desafio. Pois existe um preconceito a respeito das mulheres, de tal modo que associada procura definir o valor e o papel da mulher na sociedade. Para a professora Carolina Biz o desafio na área da educação é encontrar um lugar de fala.

“A gente ainda tem muito isso de ser podada, ser questionada. A mulher tem que estar sempre se reafirmando para demonstrar a sua opinião, pois ainda existe uma preferência, um respeito mais masculino. E quando tu fazes um projeto ou um levantamento dentro de uma reunião ainda assim existe uma resistência de liderança feminina”, afirma.

A mulher forma valores e princípios na Educação 

O papel da mulher na educação é muito fundamental, pois ela tem a capacidade de construir e atuar na formação moral, intelectual e evolutiva, com base nos princípios e valores de cidadania. Isso não apenas como educadora, mas também como formadora dos cidadãos para sociedade.

Com diversos olhar e peculiaridades individuais, os alunos vão se desenvolvendo como seres humanos e formadores de valores e princípios.

“Ser mulher é muito mais do que ter o dom de pôr uma vida no mundo. É batalhar no dia a dia para conseguir as nossas conquistas, nossos objetivos, fazer as pessoas que estão ao nosso redor felizes”, informa Carolina.

*Texto: Léa Zongo, acadêmica de Jornalismo UniSatc.