O diagnóstico socioambiental que começou em 2022 avança para uma nova fase. Agora, a equipe do Centro Tecnológico Satc (CTSatc) está elaborando os produtos cartográficos a partir das informações que foram apuradas em campo. O diagnóstico está sendo feito a partir de um contrato realizado com a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec).
Participam as cidades de Içara, Orleans, Siderópolis, Nova Veneza e Criciúma. “Esse documento é a base para que se justifique a manutenção ou alteração das áreas de proteção permanentes, as APPs, nas margens dos rios”, informou a analista do CTSatc, Regina Freitas Fernandes.
A equipe técnica, que já realizou as visitas nos rios definidos pelas prefeituras, observou os dados sobre fauna, flora, a qualidade dos rios que compõem a bacia estudada, áreas de risco, geologia, solo e o meio socioeconômico. Além desses itens, avaliaram também os aspectos populacionais, urbanos e as edificações.
No site do projeto estão disponíveis informações sobre cada cidade (acesse aqui). Nas cidades de Orleans, Nova Veneza, Içara e Siderópolis, o trabalho de campo já foi totalmente finalizado. Conforme Regina, a estimativa é que em abril novas reuniões já serão agendadas para a apresentação dos dados aos Conselhos Municipais de Meio Ambiente.
Em Criciúma, por envolver as bacias dos rios Sangão, Rio Maina e Linha Anta, os trabalhos de campo ainda estão em andamento. “Também formalizamos outro convênio para complementar o diagnóstico do rio Criciúma. Esse novo contrato, com duração de um ano, será para incluir afluentes e complementar informações do estudo original”, ressaltou Regina.