As altas temperaturas do verão requerem um cuidado a mais com a pele já que o risco de ressecamento e aumento da oleosidade crescem nesta época do ano. A alta exposição do sol, o cloro da piscina e o sal do mar são fatores que podem deixar a pele seca, aumentando o surgimento de manchas e até mesmo queimaduras. Por isso a importância de usar a proteção solar, sendo ele em creme, bastão ou até mesmo em spray. 

O protetor solar evita a absorção dos raios ultravioleta, protegendo também contra a poluição e a baixa umidade do ar que agridem a pele e podem provocar diversos problemas. Além disso, o produto previne o envelhecimento precoce da epiderme, as queimaduras cutâneas, o aparecimento de manchas e rugas além de reduzir os riscos de câncer de pele. 

 A dermatologista Ana Carolina Búrigo Lima explica que o uso do protetor solar deve ser mantido e utilizado com mais frequência, lembrando que a proteção tema a necessidade de reaplicação continuamente durante o decorrer do dia. “O protetor solar é obrigatório todos os dias, tanto na praia ou fora dela. A preferência é de um protetor com fator acima de trinta, e não esquecer de repassar durante o decorrer do dia. Na praia o protetor deve ser reaplicado até de duas em duas horas dependendo se entrou na água e teve um suor mais excessivo”, ressalta a especialista.

 Ainda sobre os cuidados com a exposição ao sol, Ana aconselha o uso de chapéus, roupas com proteção UV e se manter abaixo do sombreiro. Também é importante não ficar embaixo do sol nos horários com maior radiação, entre as 10h às 15h da tarde. 

É importante ressaltar que para os bebês abaixo de seis meses de vida não é aconselhado a exposição ao sol de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia ao indicar o protetor solar acima dos seis meses. A dermatologista ainda explica que essa recomendação não se dá por toxidade do produto ou algo em relação a proibição de seu uso, mas sim pelo fato dos bebês não poderem tomar sol nesta idade. 

” A exceção para o banho de sol das crianças é o sol do início da manhã entre as sete, oito horas e o sol do fim da tarde entre as cinco às seis da tarde. Após a idade indicada a recomendação é o protetor solar infantil e roupas com proteção UV, aonde não necessita do uso do protetor”, explica a doutora que ainda ressalta a importância do consumo de água, que influencia diretamente na hidratação da pele assim como a corporal junto aos cremes hidratantes variados. 

O banho de sol e os riscos do câncer de pele  

A doença pode ser causada pela exposição excessiva ao sol assim como a fatores genéticos. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de cânceres no país. A cada ano, surgem cerca de 185 mil novos casos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Evitar a exposição ao sol é um dos melhores meios para prevenção do câncer de pele, assim como o uso do protetor solar continuamente. Além do protetor solar é recomendado proteção por meio dos óculos de sol, chapéus, procurar sombras. 

Um câncer extremamente prevalência, que mais afeta a população, mas também é um câncer que se pode prevenir. Na maioria dos casos o câncer de pele não tem sintomas aparentes, mas a dermatologista ressalta que um fator que pode servir de alerta são as feridas que demoram a cicatrizar.” Feridas e lesões que não cicatrizam devem ser acompanhadas, as feridas de pele precisam cicatrizar e se não acontecer acende uma luz para o câncer de pele. Feridas sangram também são preocupantes e deve se procurar um dermatologista para avaliação”, ressalta Ana.