As temperaturas já estão subindo, a temporada de praia se aproxima e o desejo de emagrecer acaba surgindo em algumas pessoas. O famoso projeto verão, algo bem presente no vocabulário de quem deseja perder peso, pode se tornar prejudicial se não mantido com atenção e cuidado.
Dietas restritivas e sem o auxílio de um profissional especializado pode comprometer tanto o resultado esperado, quanto sua saúde em razão a consequência de deficiências nutricionais.
“Cada uma das trilhões de células que temos em nosso corpo necessita de nutrientes para suas funções metabólicas, e esses nutrientes vem dos alimentos! Cada alimento contém quantidades variáveis de macro e micronutrientes, sendo que a deficiência de um ou uns pode gerar um desequilíbrio na homeostase do nosso organismo”, explicou a nutricionista Bruna Izidro.
A ajuda profissional também é um auxílio importante para que a perda de peso não acarrete no efeito sanfona. Isso acontece logo após perder muitos quilos que acabam voltando novamente e de maneira rápida em relação a sua perda. Se a dieta não seguir de maneira correta, equilibrada e consciente o efeito sanfona poderá ser presente.
“O efeito sanfona costuma acontecer quando há grande restrição alimentar ou calórica por um período, do qual gera o resultado esperado do projeto verão, seja em kg na balança ou medidas das roupas. Porém, seguido do retorno ou aumento do peso justamente através do consumo dos alimentos antes evitados ou proibidos, até porque longas restrições não são sustentáveis por muito tempo. É o famoso ‘perdi peso e depois o encontrei'”, comentou a profissional.
Dietas mirabolantes trazem problemas
O famoso jejum intermitente pode ser uma boa opção, mas tem restrições que necessitam ser seguidas. Há contraindicação para crianças, gestantes, mulheres que estejam amamentando, idosos e diabéticos.
O jejum intermitente é uma estratégia nutricional, sendo sua teoria pautada em um período sem se alimentar para consumir menos calorias. O que pode ser viável para algumas pessoas e para outras não.
“Pode dar certo ou não, pois de nada adianta ficar 16h sem comer e nas 8h restantes comer a mesma quantidade calórica de 24h, por exemplo. Para mim a questão do jejum depende muito de como é a relação da pessoa com a comida”, ressaltou a nutricionista.