O desafio é contra os melhores do Sul do Brasil e, mais uma vez, a equipe Baja Satc estará brigando entre eles. A turma dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Mecatrônica da UniSatc encara mais uma competição do Baja SAE Brasil, etapa Sul. O evento, que inicia nesta sexta-feira (11), segue até segunda-feira (14) na Universidade de Caxias do Sul (UCS).
“Estamos confiantes. Nosso carro está ainda mais competitivo e vamos brigar pelos primeiros lugares”, afirmou o piloto do Baja Satc, Marlos Dagostin Patrício. Para a prova, os acadêmicos trabalharam muito na preparação de um carro mais resistente e competitivo.
Conforme o capitão da equipe, Hórus Guimarães Luciano, a participação na etapa nacional, em abril deste ano, trouxe problemas e fez com que o grupo ajustasse o veículo off-road. “Fizemos mudanças na suspensão, transmissão, em alguns pontos onde tivemos problemas no nacional. Mas, esse foi um dos carros mais testados na história do Baja”, ressaltou o capitão.
A etapa na UCS reunirá as principais equipes dos cursos de Engenharia Mecânica do Sul do Brasil. Do time da UniSatc participam nove acadêmicos e três professores.
“Mais uma vez estaremos competindo, apresentando o trabalho que é feito pela equipe. E, nesta etapa, levaremos um carro mais competitivo”, explicou o coordenador do projeto Baja Satc, professor Adelor Felipe da Costa. Junto com ele, viajam ainda os professores Clauber Marques e Douglas de Medeiros.
Competição terá provas de resistência e apresentação de trabalhos
De sexta até segunda-feira, a equipe Baja Satc participa de uma série de provas dentro da competição. Elas envolvem tanto a parte científica, com a apresentação de projetos sobre as áreas de segurança e estática, por exemplo, como as provas práticas.
No domingo, o carro será submetido a testes intensos que vão avaliar a aceleração, frenagem e velocidade. “Ainda vamos participar de provas para testar a suspensão, passando então por uma área com muitos obstáculos”, comentou o capitão Hórus.
O maior desafio é na segunda-feira (14), quando ocorre o enduro. Serão quatro horas de prova, sem parada, por um percurso que é, geralmente, feito com vários obstáculos, justamente para testar a resistência dos carros e a habilidade dos pilotos.
“Nós testamos muito o carro. Isso permitiu que eu, como piloto, conheça mais o veículo, saiba o que posso ou não fazer. Isso dá mais confiança na direção”, explicou Marlos.