O documentário das acadêmicas de Jornalismo UniSatc Julia Felicio e Anita Della Vedova é um dos destaques do III Prêmio Rubra de Rádio Universitária 2022. O trabalho “Cicatrizes de uma nova vida: na voz de mulheres, os relatos da violência no sistema obstétrico brasileiro” conquistou o segundo lugar nacional na categoria Documentário.
A premiação avalia trabalhos acadêmicos de todo o Brasil e é concedida pela Associação das Rádios Universitárias do Brasil (Rubra), da qual a UniSatc também faz parte. A divulgação ocorreu na tarde desta terça-feira (6) durante o Fórum da Rede Rubra que está sendo realizado na Intercom, um dos principais eventos de Comunicação do país. Este ano, a Intercom ocorre em João Pessoa (PB).
“Estar entre as maiores rádios universitárias do país é motivo de orgulho para nós. Esse prêmio, em nível nacional, serve para fortalecer o trabalho que vem sendo realizado. Contribui também para mostrar que aqui, no sul do país, se faz um ótimo jornalismo e o trabalho das nossas acadêmicas reforça isso”, afirmou a coordenadora de Jornalismo UniSatc, Kaki Farias.
O trabalho, elaborado no primeiro semestre de 2022, na disciplina de Laboratório de Vivências II, traz os depoimentos de mulheres que sofreram com essa situação. Para as acadêmicas, a conquista reforça que a dedicação e escolha do tema valeu a pena.
“Já choramos, gritamos e comemoramos muito essa conquista. Desde o início percebemos que o assunto que queríamos abordar não era simples. Pesquisamos, fomos atrás e encontramos mulheres dispostas a falar sobre violência obstétrica que passaram. A nossa intenção foi conseguir dar voz à essas mulheres”, comentou a acadêmica Julia.
Narrativas cheias de emoção e que trazem as dores de quem ao invés de viver um momento especial e único, passou por adversidades complexas. Foram horas de pesquisa, gravações, transcrições, escolha de trilhas e edição para deixar um trabalho final condizente com a relevância do tema. “A gente se dedicou muito nesse trabalho e aprendeu muito. Ao mesmo tempo em que pesquisava, entrevistava as pessoas, ia aprendendo e vimos que é um tema importante para ser debatido”, ressaltou a acadêmica Anita.