A educação ambiental e o fortalecimento de ações que preservem as riquezas naturais que o Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul possui são pontos que poderão ganhar um reforço ainda maior com o apoio da Satc. Assim, as primeiras tratativas para estabelecer parcerias foram feitas nesta semana com membros da coordenação do Geoparque.
“A Satc, por meio do Centro Tecnológico, já realiza projetos de pesquisa que envolvem ações de educação ambiental e preservação do ecossistema da Mata Atlântica. Podemos trazer esses pontos e levar para o Geoparque”, informou o biólogo e pesquisador do CTSatc, Mauro Zavarize.
Atualmente, a equipe multidisciplinar do Centro Tecnológico realiza estudos em várias frentes. Uma delas envolve a preservação do palmito juçara, espécie nativa da região. “Temos interesse em aplicar essa iniciativa, principalmente levando o projeto até as escolas, para mobilizar estudantes e professores”, explica o engenheiro agrônomo e pesquisador Daniel Pazini Pezente.
A primeira reunião para as tratativas futuras ocorreu em Torres, com o diretor do Geoparque, Gislael Floriano, a diretora de Turismo de Torres e membro do Geoparque, Edineia Maria Pallu, o professor e biólogo Rivaldo Raimundo da Silva, e a assessora de Comunicação, Priscila Gamba. “É muito importante conhecer a Satc e fortalecer parcerias que resultem, principalmente, em novos projetos”, ressaltou o diretor do Geoparque.
Reconhecimento do Caminhos dos Cânions do Sul
No mês de abril, o Caminhos dos Cânions do Sul foi reconhecido pela UNESCO como território de relevância geológica internacional. Isso o coloca, portanto, na Rede Global de Geoparques.
Ele é composto pelos municípios de Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande, em Santa Catarina, e por Cambará do Sul, Mampituba e Torres, no Rio Grande do Sul.
A área de abrangência envolve assim mais de 74 mil habitantes, numa área de 2.830 quilômetros quadrados. “Procuramos apoiadores, como a Satc, para discutir novos projetos e formalizar possíveis parcerias”, afirma Edineia Pallu.