Com o avanço do calor no verão, as pessoas podem começar a sentir no bolso o impacto da conta de energia na fatura final no mês. Com base em uma pesquisa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o período de verão é o momento que a energia costuma ficar 8,6% mais cara. 

Segundo o economista, Cláudio Henrique Tancredo, isso acontece por conta do uso dos eletrodomésticos. Ainda, de acordo com ele, neste ano os aumentos nas faturas serão ainda mais significativos do que em outros anos. Uma das principais causas é a prática de home-office por conta da pandemia.  

“Dessa forma, ele acaba aumentando o uso de eletrodomésticos nas residências. Ainda durante os períodos de calor intenso, nosso corpo necessita de hidratação, principalmente, de água gelada encontrada na geladeira. As idas até este eletrodoméstico, faz com que o aumento de consumo de energia seja inevitável”, ressalta. 

Perigos na utilização do ar-condicionado 

De acordo com Tancredo, o ar-condicionado tem impactos diretos na conta de energia, porque torna o gasto na fatura maior. “Poucas pessoas usam a função timer, para poder achar um equilíbrio entre dormir confortável e economizar energia. Isso faz com que o aumento da energia seja evidente”, afirma. 

Todavia, para realizar um equilíbrio no uso do ar-condicionado, o economista traz dicas essenciais. Primeiramente, usar a função “timer”, ela permite escolher o tempo que o eletrodoméstico será ligado ou desligado. Garantir que o ambiente está fechado, para que quando o ar-condicionado desligue não haja evasão do ar gelado e, também sempre comprar o ar-condicionado ideal para o ambiente que será utilizado. 

Como evitar o aumento na fatura 

Para evitar o aumento na sua conta, segundo Tancredo, precisa moderar o uso dos eletrodomésticos. Como por exemplo, o ventilador e o ar-condicionado, os mais utilizados durante o verão. Além de sempre lembrar de tirar das tomadas, os eletrodomésticos que não estão sendo usados. 

“Práticas que evitem a entrada de alta temperatura somada com o uso moderado é o equilíbrio que o consumidor precisa buscar, caso queira evitar gastos desnecessários, e diminuir o impacto na conta de energia em sua residência”, destaca.