A campanha “Tattoos que Educam”, criada por egressos do curso de Publicidade e Propaganda da UniSatc, alcançou um novo patamar de reconhecimento internacional. Depois de ser anunciada como finalista, a iniciativa conquistou a prata no prêmio Anthem Awards, em cerimônia realizada em Nova York (EUA). A premiação é considerada uma das maiores do mundo dedicadas a ações de impacto social e comunicação com propósito.
O projeto nasceu durante as aulas de Produção de Audiovisual, com a missão de dar visibilidade a mulheres marcantes da história, especialmente da ciência. A ideia surgiu da constatação de que figuras masculinas, como Albert Einstein ou Ayrton Senna, são facilmente reconhecidas pelo público, enquanto mulheres responsáveis por descobertas decisivas seguem quase desconhecidas.
Para provocar essa reflexão, os estudantes criaram uma ação com influenciadoras da região, que receberam tatuagens temporárias com silhuetas femininas. Sem revelar o significado das imagens, elas publicaram fotos nas redes sociais, gerando curiosidade, comentários e interação. Depois do mistério inicial, veio a revelação: as silhuetas representavam cientistas e personalidades femininas que mudaram o mundo, mas que raramente aparecem nos livros ou na mídia.
“O projeto nasceu para questionar o apagamento feminino na ciência e mostrar que muitas invenções e descobertas atribuídas a homens foram, na verdade, feitas por mulheres. Ver essa ideia agora reconhecida internacionalmente é um grande orgulho”, destaca o professor Lucas Pereira Damazio, orientador da campanha.
A conquista no Anthem Awards reforça a relevância da proposta e celebra a criatividade dos alunos, que competiram com projetos de mais de 42 países. Para o coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da UniSatc, Gutemberg Geraldes, o reconhecimento demonstra a força da formação oferecida pela instituição.
“Levar o Prêmio Prata em um evento mundial mostra a potência das ideias criadas dentro da UniSatc. Esse projeto une sensibilidade e estratégia, traduzindo o que ensinamos no curso: usar a comunicação como ferramenta de transformação social”, finaliza.

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