O egresso do curso de Jornalismo do Centro Universitário UniSatc, Luís Casagrande, conquistou o 2º lugar na 12ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Jornalismo Universitário. A reportagem ‘Quilombolas em SC: herança cultural é preservada com o ecoturismo’ foi produzida durante a graduação e recebeu reconhecimento estadual por seu impacto social. A produção conta a história da comunidade quilombola de São Roque, em Praia Grande, no Extremo Sul catarinense, destacando como o ecoturismo se tornou fonte de permanência histórica e geração de renda para os moradores.
Segundo a coordenadora do curso de Jornalismo da UniSatc, Marli Vitali, a conquista reforça a importância de incentivar os acadêmicos a desenvolverem narrativas especiais. “Contar histórias é uma das principais ações do jornalista. E sempre podemos trazer boas narrativas. A participação dos nossos acadêmicos no Prêmio Sebrae vem para reforçar o quanto contar essas histórias são importantes”, ressalta.
O interesse em conhecer uma comunidade quilombola foi o ponto de partida para a pauta. Casagrande conta que a aproximação aconteceu durante o Festival Multicultural dos Cânions, realizado em Praia Grande, quando moradores da comunidade São Roque comercializavam alimentos típicos.
“Sempre tive vontade de conhecer uma comunidade de quilombolas. Comecei a pesquisar sobre o assunto e descobri que, na nossa região, existem algumas dessas comunidades. No festival, fui conversando com os griôs, que são como bibliotecas vivas da comunidade, e eles me convidaram a conhecer o local. Quando cheguei lá, fui muito bem recebido e pude entender como a comunidade preserva a cultura e gera renda com o ecoturismo”, relembra o egresso.
A reportagem abordou as atividades de turismo sustentável como trilhas, acampamentos e gastronomia local, todas conduzidas pelos próprios moradores. Também destacou projetos de educação quilombola e o processo de certificação da comunidade.
Para Casagrande, a experiência foi transformadora. “Foi muito inspirador conhecer uma cultura que eu tinha muita curiosidade. Saí de lá com outra visão, tanto sobre o jornalismo quanto sobre a forma de fazer pautas. É muito especial quando conseguimos sentar com as pessoas, ouvir suas histórias e fugir um pouco do factual. Essa experiência me marcou e ampliou meu olhar sobre a profissão”, conta.
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