Pesquisadores do Centro Tecnológico (CT) Satc participaram, pela primeira vez, do Congresso Brasileiro de Fertilizantes, realizado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), em São Paulo. O evento chegou à sua 12ª edição reunindo profissionais da academia e da indústria para debater perspectivas sobre produção, uso e desafios do setor no Brasil.

Representaram a Satc os pesquisadores Beatriz Bonetti e Thiago Aquino, integrantes do Núcleo de Energia e Síntese de Produtos, e Daniel Pezente, do Escritório de Projetos da Satc. Durante o congresso, eles acompanharam palestras que abordaram desde a disponibilidade de matérias-primas até o impacto do uso de fertilizantes nas principais lavouras brasileiras, considerando mudanças climáticas, perspectivas de importação e exportação, além de premiações acadêmicas para trabalhos de pós-graduação.

Para Beatriz, a participação foi essencial para compreender de perto o cenário nacional. “O Congresso é um dos principais do Brasil nessa área, porque não trata apenas de questões acadêmicas, mas também de pontos industriais. Tivemos a oportunidade de acompanhar palestras de especialistas renomados, que mostraram desde a disponibilidade de insumos até os impactos do uso dos fertilizantes nas lavouras brasileiras. Foi um momento muito rico, que reforça a importância da Satc estar inserida nesse debate”, destacou.

Além do congresso, a equipe também visitou o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), onde conheceram a estrutura de pesquisa voltada à fertilidade do solo. No local, discutiram análises relacionadas à perda de nitrogênio no uso da ureia, um dos principais desafios para a eficiência dos fertilizantes. Essa troca de experiências é vista como essencial para avançar nos estudos que estão sendo conduzidos no Hub de Fertilizantes recém-implementado pela Satc.

“Foi muito importante estar no congresso e no IAC para alinharmos nossas ações às iniciativas nacionais. Estamos em um momento em que o Brasil busca reduzir a dependência externa de fertilizantes, e o nosso hub nasce justamente para mobilizar academia, indústria e governo em busca de soluções inovadoras. As conexões que fizemos nos ajudam a avançar no desenvolvimento de tecnologias que possam ser aplicadas aqui”, completou o pesquisador, Thiago Aquino.