Em 27 de agosto, é comemorado o Dia Nacional do Psicólogo, a data tem como objetivo homenagear e marcar a regulamentação da psicologia no país. A profissão promove o autoconhecimento e bem-estar para os pacientes através do acompanhamento psicológico.

Participar do processo terapêutico desde a infância incentivou a escolha de profissão. “Costumo dizer que antes mesmo de eu escolher a psicologia, a psicologia me escolheu. A terapia está presente na minha vida desde pequena, sempre fui apaixonada pelo processo terapêutico, mesmo sendo uma criança. Minha família conta que eu dizia querer ser que nem aquela titia, que curava o coração das pessoas”, relata a psicóloga que trabalha com a psicologia clínica e organizacional, Ana Paula Machado. 

Enquanto para quem está na iniciando na área da psicologia, a curiosidade acerca do comportamento humano influenciou na escolha da profissão. “Sempre tive curiosidade de aprender mais sobre a mente humana e em como o ambiente, a genética e o social influenciam na personalidade e também no comportamento de cada um. Além disso, ajudar as pessoas a promover o autoconhecimento escutando-as com empatia é algo que me motiva a continuar no curso e aprimorar meus saberes”, conta a estudante da segunda fase de psicologia, Luiza Brehm.

O processo terapêutico possibilita experiências que podem ser benéficas para ambos os lados, tanto para o paciente como para o terapeuta. “A melhor parte da minha profissão são as trocas e as conexões feitas. Consigo ver a evolução das pessoas, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e autoconhecimento. Cada ser humano é um mundo, e que privilégio poder conhecer tantos mundos e fazer a diferença na vida de cada pessoa que passa por mim, assim como elas também fazem comigo”, afirma Ana Paula.

Na visão da psicóloga, a importância de sua profissão está ligada ao fato de lembrar que viver não se resume apenas a trabalhar, mas também curtir e aproveitar os momentos. “A minha profissão vem lembrar daquilo que uma vez era óbvio e hoje não é. O quanto nós temos que viver e não sobreviver. O quanto trabalhar é importante, mas que a gente tem que ter qualidade de vida, autoconhecimento”, destaca.

Não só na teoria, mas é enriquecedor para os pacientes viverem também na prática os resultados do acompanhamento psicológico. “Sinto que a psicoterapia me ajudou tanto no autoconhecimento, quanto na compreensão dos outros ao meu redor. Minha terapeuta me incentivou a olhar com outra perspectiva diversas situações, então hoje consigo encarar a vida com muito mais leveza e segurança”, declara a estudante.