Atividades físicas são uma constante na vida humana e representam um grande diferencial para a vida dos estudantes. Em uma sociedade onde há vários elementos que tiram a atenção dos alunos, a prática de exercícios auxilia na melhora da concentração, além de melhorar o convívio social e a parte física em geral.
A psicóloga, Maria Rossa Pereira, fala como praticar atividades auxilia no aumento de concentração e atenção pela liberação do hormônio dopamina. “Há a dispersão maior de alguns neurotransmissores bem importantes durante a atividade física. Algumas substancias ligadas à felicidade, a maior força de vontade. Um dos elementos liberados, é a dopamina, que além de auxiliar no desempenho maior da musculatura, ajuda também na regulação de humor, na atenção, que facilita também na resolução de tarefas. Aumenta a produção desses hormônios, que ajudam ainda mais nessa questão da concentração, de ter mais vontade de estudar”, afirma.
A especialista ainda comenta sobre como essas práticas podem ajudar no combate a depressão e ansiedade. “A endorfina, que é o hormônio da felicidade, traz uma sensação de bem-estar, uma maior produtividade, vontade de fazer as coisas. Também é um antidepressivo natural, trabalhando com a questão do bom humor, já que há mais disposição para realizar as funções do dia a dia, além de auxiliar no combate a ansiedade”, explica.
Benefícios ligados à parte física e à socialização
De acordo com o orientador de atividades físicas da academia da UniSatc, João Luiz de Brida, praticar exercícios aumenta a coordenação motora, o ganho de massa magra e a perda de peso. “Fazer atividades desenvolve coordenação motora ampla, coordenação motora fina, melhora postura, raciocínio lógico, como também, circulação, aumento de massa magra, perda de gordura e aumento de disposição”, enumera.
Além disso, também foi apontado como a prática de atividades físicas melhora e incentiva o convívio entre as pessoas por meio de interações em ambientes como a academia. “Esses lugares, como a academia, te proporcionam um contato maior com pessoas, amigos, um ajuda o outro no treinamento, o pessoal mais velho, conversa com o mais novo, passa experiências um para o outro. Isso incentiva a socialização, especialmente em um mundo tão ligado ao celular, como é o de hoje”, informa o orientador.
